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O desafio tem um duplo significado já que as duas equipas protagonizam mais um desafio da International Champions Cup, sendo que também está em jogo a Eusébio Cup.
Benfica e Lyon defrontaram-se apenas duas vezes na história, ambas em 2010, para a Liga dos Campeões. Em França a vitória foi dos gauleses, por 2-0, mas na Luz o Benfica conseguiu ganhar por 4-3.
Este é o derradeiro teste da formação do treinador Rui Vitória antes de defrontar o Fenerbahçe, para a 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da “Chamipons”, que se disputa dia 7 de agosto.
Segundo os últimos dados disponíveis a partida terá casa cheia, num recinto que tem capacidade para 30 mil espetadores.
Entre os 27 convocados a novidade chama-se: Luís Pinheiro. O jogador, de 18 anos, atual defesa-direito da equipa júnior, surge a colmatar a falta de Ebuehi que sofreu uma rotura no joelho esquerdo.
Convocados:
Guarda-redes: Svilar, Bruno Varela e Odysseas;
Defesas: Conti, Grimaldo, Luisão, Rúben Dias, Yuri, Lema, Jardel, André Almeida e Luís Pinheiro;
Médios: Fejsa, Cervi, Alfa Semedo, Zivkovic, Salvio, Pizzi, Samaris, Rafa, Keaton Parks, João Félix e Gedson Fernandes;
Avançados: Jonas, Seferovic, Ferreyra e Castillo.
O Benfica estreou-se em bom plano na Internacional Champions Cup em futebol, ao bater o Borussia Dortmund por 4-3, nas grandes penalidades, após um jogo que empatou a dois, depois de estar a perder por 2-0.
Maximilian Philipp marcou dois golos de rajada para os alemães, aos 20 e 22 minutos, mas o Benfica, que até tinha entrado melhor, conseguiu chegar ao empate na segunda parte, com tentos de André Almeida, aos 51', e Alfa Semedo, aos 69'.
A formação encarnada entrou em 4-3-3, com André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo, à frente de Svilar, um meio campo com Fejsa, Gedson Fernandes e Pizzi e dois extremos (Zivkovic e Rafa) no apoio ao ponta de lança Castillo.
O Benfica começou bem, com pressão muito alta, a condicionar a saída de bola do adversário, mas sem criar perigo, ao contrário dos alemães.
O Dortmund chega à vantagem de dois golos, o primeiro aos 20 minutos, após jogada entre Larsen e Götze, com passe do dinamarquês, e depois, aos 22, após uma assistência do autor do golo que decidiu o Mundial2014.
Para a segunda parte, Rui Vitória trocou o trio da frente, fazendo entrar Salvio, Cervi e Ferreyra, e o Benfica reduziu aos 51 minutos, por André Almeida, na área, sobre a direita, após assistência de Pizzi.
Aos 69 minutos, chegou à igualdade, com Alfa Semedo a rematar à entrada da área contra a defesa, a ganhar o ressalto, a isolar-se e, com calma, a bater Hitz.
Na parte final, Rui Vitória, que ainda fez entrar Ebuehi e Lema, tentou chegar ao terceiro, que Alfa Semedo e Salvio tiveram na cabeça, mas o Dortmund também teve duas ocasiões.
Seguiram-se os penáltis, para atribuir dois pontos ao vencedor e um ao vencido, e o Benfica levou a melhor, com Sergio Gomez, ao terceiro pontapé, e Samaris, ao oitavo, a atirarem ao ferro e Svilar a fazer a diferença ao nono, ao parar Isak.
O Benfica empatou (1-1) com o V. Setúbal, esta sexta-feira, num jogo disputado no Estádio do Bonfim, relativo ao Torneio Internacional do Sado. Ferreyra (33') marcou na primeira parte para as águias de cabeça, mas Vasco Fernandes (53') faria o empate para a equipa do Bonfim na etapa complementar.
Apesar das duas equipas terem somado um empate e uma vitória nos dois jogos que disputaram neste torneio, o Benfica sagrou-se vencedor fruto de ter mais golos marcados.
O Benfica surgiu no Estádio do Bonfim perante o Vitória de Setúbal com algumas alterações no onze inicial, como seria de esperar, face à equipa que jogou frente aos sérvios do Napredak. O treinador Rui Vitória voltou a apostar no reforço Conti para fazer dupla com Jardel no eixo da defesa, e fez estrear na equipa inicial o guarda-redes Vlachodimos e Ferreyra na frente.
Nota ainda para os primeiros minutos de Ebuehi, recém-chegado aos encarnados. O defesa nigeriano, que esteve presente no Mundial, entrou na etapa complementar.
Convém lembrar que na equipa encarnada estiveram ausentes Luisão e Krovinovic, a recuperar lesão, e ainda Rúben Dias, Salvio, Zivkovic e Carrillo, que estiveram no Mundial 2018.
A equipa de Rui Vitória parte este domingo para Inglaterra onde cumprirá um novo estágio de pré-época. A próxima partida dos encarnados está agendada para o dia 21 de julho em Zurique diante do Sevilha.
David Marques, jornalista do Mais Futebol
Vimos o Benfica a jogar em 4-3-3 na primeira parte e em 4-4-2 na segunda. Já tem a ideia concreta sobre o plano preferencial que quer para esta época? Nos próximos dias vai privilegiar de igual forma os dois sistemas táticos para depois tomar uma decisão conforme o rendimento da equipa?
Vamos privilegiar nos próximos jogos estes dois sistemas que utilizámos em 45 minutos cada parte. Não com o propósito de querermos saber qual é o melhor, mas sim com o propósito de preparação dos dois sistemas.
Portanto, passa muito por uma estabilização e por uma consolidação destas duas formas de estar em campo. Esta questão dos sistemas é um assunto ao qual as pessoas não se devem agarrar. O sistema não é mais do que a disposição dos jogadores em campo, mas depois há uma dinâmica muito própria.
Antes destes sistemas há os princípios que a nossa equipa consegue ter. Isso tanto pode ser alicerçado em 4-4-2, em 4-3-3, em 3-5-2… Na realidade, vamos trabalhar nessas duas disposições táticas porque queremos estar preparados para as duas situações. A grande maioria destes jogadores já trabalhou num e noutro. Estamos identificados e aquilo que queremos é poder utilizar um destes sistemas a qualquer momento.
Filipe Pedras, jornalista do Jornal Record
Depois do teste no jogo com o Napredak em que experimentou o 4-3-3 no arranque e o 4-4-2 na segunda parte. Qual dos sistemas em que vê a equipa ser mais dominadora?
A equipa tem de ser e quer ser dominadora nos dois sistemas. Essa é uma das nossas grandes visões. A equipa tem de chegar ao campo, impor a sua forma de jogar, ser uma equipa que faça com que a outra equipa se adapte à nossa. Um jogo são 90 minutos e há momentos em que isso não acontece.
Mas o nosso propósito é esse: a equipa estar implementada em campo de forma a controlar as operações, que domine o jogo e o adversário. Independentemente de um sistema e de outro, o que queremos implementar é essa nossa visão do jogo. Não devemos olhar apenas para essas questões fundamentais do 4-3-3 ou do 4-4-2.
Hoje em dia, quantas vezes não estamos a jogar e a nossa equipa acaba por ter três homens na fase de construção, que são os dois centrais e o médio mais recuado? Aí os laterais sobem e estamos a jogar num 3-4-3. No início do jogo temos uma disposição no 4-3-3 normal e a atacar jogamos de uma maneira e a defender jogamos de outra.
No próprio jogo há dinâmicas muito especificas. O que queremos é um jogo fluído, bola a circular com velocidade, a bola a percorrer os três corredores, que se procure constantemente um espaço livre para podermos atacar. Esta é a nossa visão. Temos de procurar constantemente espaços livres porque as equipas que nos defrontam, jogam de forma densa. Tudo isto traz três palavras que são quase regras: atrair, libertar espaço, acelerar.
Paulo Alves, jornalista do Jornal A Bola
Conti foi usado na primeira parte no lado direito do eixo defensivo; Lema foi utilizado na segunda no lado esquerdo do eixo defensivo. Poderá estar aqui a futura dupla de defesas-centrais do Benfica?
Diria que nem é cedo, nem é tarde. Não se pode tirar essa conclusão. A dupla que acabou por estar a jogar mais vezes o ano passado foi uma dupla de enorme qualidade e que se irá manter. Portanto, tendo Rúben Dias e Jardel, que foram os centrais que tiveram mais minutos o ano passado, é inegável que estamos a falar de uma dupla de muita qualidade.
Quando se vai buscar qualquer jogador, o que queremos é que se faça um grupo de defesas-centrais forte, que esteja preparado para as várias competições, que estejam preparados para as incidências que, por norma, acontecem com os centrais: castigos, lesões e densidade competitiva que temos. Por exemplo, só no mês de agosto vamos ter muitos jogos com um curto intervalo de tempo.
A razão para se ir buscar um central ou outro não é com o propósito de tirar um dos defesas-centrais que temos. Há um trabalho que todos estes jogadores vão ter de ter, os que já estão, continuar; os que chegaram, adaptarem-se rapidamente. Há 50 jogos para fazer durante uma época e temos de estar preparados. Isto serve para os defesas-centrais e para os outros também.
Quando se vai buscar um jogador, muitas vezes não tem a ver com necessidades efetivas, mas sim com o compor o nosso grupo de soluções que possam ser utilizadas a qualquer momento e que tenham valor. Jogar à direita e à esquerda? Temos defesas-centrais que podem estar mais rotinados a jogar num lado ou no outro, mas à medida que o tempo vai passando é natural possam jogar à direita e à esquerda com a mesma naturalidade como aconteceu com Rúben Dias o ano passado.
Marco Gonçalves, jornalista do Jornal O Jogo
Na sequência do jogo com o Napredak, a diferença entre um Benfica mais controlador e com posse de bola em 4-3-3 e um Benfica mais rápido e direto no 4-4-2 se deve às características dos jogadores ou se serão duas marcas bem distintas em 2018/19?
Queremos que isto seja aplicado em cada um dos jogos e em cada um dos sistemas. A equipa estar disposta num 4-3-3, que foi a forma como acabámos o ano transato deu-nos segurança na circulação de bola, controlo na circulação da bola e do jogo e controlo maior do adversário.
Temos dados concretos em que o adversário teve menos oportunidades de golo, nós tivemos mais e controlámos o jogo mais facilmente. Hoje em dia, nós, treinadores, procuramos estar preparados da melhor maneira para as várias fases do jogo. Isso passa por saber como vamos estar organizados a defender, e quando estivermos a defender temos de ser uma equipa compacta, coesa, que dá pouco espaço entrelinhas para o adversário, que defende em bloco, que tem uma grande dinâmica e velocidade defensiva, que tem zonas de pressão perfeitamente definidas e que os jogadores sabem em que zonas vamos defender.
Quando estamos a atacar, temos de perceber que é preciso atrair os adversários para um determinado espaço para depois atacarmos por outro corredor, reagir à perda da bola e quando a ganhar, saber o que fazer. Se há espaço para ataque rápido, fazemo-lo; não há, tiramos a bola da pressão, recuamos e jogamos em ataque organizado.
Os treinadores trabalham para que isto funcione. Pretendemos jogar com maior circulação de bola, jogar rápido, defender bem e estes momentos de perder e ganhar a bola são, para nós, determinantes. No futebol atual, os jogadores que estiverem preparados para mudar rapidamente o chip para o ataque ou para a defesa é determinante. Trabalhamos muito esta parte do jogo.
No primeiro onze de 2018/19, destaque para a presença dos juniores, João Félix e Gedson, em estreia absoluta pela principal equipa do Benfica. Nesta primeira aparição, os reforços, Conti e Castillo também vestiram pela primeira vez de águia ao peito.
Pontapé de saída e o que se viu foi um Benfica montado num 4-3-3, jogando com as linhas subidas, a tentar recuperar a bola ainda no meio-campo do Napredak. Neste capítulo, Gedson e Pizzi estiveram em plano de destaque nos primeiros 45 minutos.
A maior qualidade das águias, a jogar com um futebol envolvente, com trocas de bola ao primeiro toque, resultou no tento inaugural aos 18’, Pizzi lançou Castillo, com o chileno a rematar cruzado para o 1-0. Estava feito o primeiro golo do Benfica 2018/19!
Os comandados por Rui Vitória tentaram sempre variar o centro de jogo, com muito futebol à largura. Uma dessas investidas trouxe o 2-0. Grimaldo cruzou e Jardel, de cabeça, aumentou a contagem.
Os sérvios sentiam dificuldades em construir desde a sua linha defensiva e o Benfica continuava a insistir com muito jogo apoiado. Antes do intervalo, Jardel bisou ao cabecear após canto marcado por Pizzi.
Na etapa complementar, Rui Vitória avançou com novo onze e mais estreias ao serviço dos encarnados. André Ferreira, Alex Pinto, Lema, Alfa Semedo, Heriberto e Ferreyra são exemplos. O sistema mudou de 4-3-3 para 4-4-2, com Jonas e Ferreyra a comandarem a frente de ataque.
O avançado argentino viu Castillo marcar na primeira parte e não quis ficar atrás. Aos 50’, Ferreyra, de cabeça, a recarga de remate de Cervi quase fez o 4-0.
Aliás, os reforços quiseram mostrar-se com golo e aos 59’, Lema cabeceou à barra do Napredak. O Benfica dava boas indicações no relvado, respondiam os adeptos nas bancadas com palmas aprovadoras.
O Benfica continuava a dominar o jogo territorialmente como em percentagem de posse de bola, mas o golo teimava em não aparecer na segunda parte. Rui Vitória, por sua vez, operou mais uma estreia: Chiquinho, que veio da Académica mostrava-se aos Benfiquistas.
A equipa sérvia também foi fazendo alterações e tentou explorar a profundidade, obrigando André Ferreira a mostrar-se, mormente, aos 86’ em que evitou o golo do Napredak com uma dupla mancha.
O jogo terminou com o triunfo dos encarnados, mas o Torneio do Sado tem definido a marcação de grandes penalidades no final de cada desafio. Para o Benfica finalizaram Chiquinho, Jonas, Ferreyra e Keaton; falhou Lema. No Napredak marcaram Vukanovic, Rusevic e Petrovic; falharam Nikola Boranijasevic e Markoski.
Fonte: SLBenfica.pt
Ao 13º dia de trabalho, chegou o momento de Rui Vitória começar a ‘limar’ esta nova versão do Benfica. O primeiro adversário de 2018/19 é o Napredak e o técnico terá, em Setúbal, a primeira oportunidade para ver como se encontram fisicamente os jogadores que tem tido à disposição neste arranque de pré-temporada.
Existe também muita expectativa em torno dos reforços, nomeadamente os que chegaram para discutir o lugar com Jonas: Ferreyra e Castillo. Aqui há igualmente o especial interesse de perceber se Rui Vitória colocará a equipa a jogar de início em 4x3x3, como na última época, ou se recupera o ‘antigo’ 4x4x2.
Na próxima sexta-feira ainda haverá mais um jogo em terras sadinas, diante do V. Setúbal, e a equipa rumará depois a Inglaterra, onde a partir de domingo realizará um estágio no St. George’s Park, casa das seleções inglesas. O adversário seguinte é o Sevilha, num jogo marcado para dia 21, em Zurique, na Suíça.
No dia seguinte, a equipa orientada por Rui Vitória partirá rumo aos Estados Unidos da América, onde irá defrontar Borussia Dortmund e Juventus. A pré-época termina a 1 de agosto, com o embate com o Lyon, no Algarve, assinalando a Eusébio Cup.