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O derby eterno desta quarta-feira não teve só na vitória do Benfica o único ponto marcante do jogo. Ao minuto 37, Jardel, teve de sair devido a uma lesão muscular e para o seu lugar entrou Ferro, fazendo dupla com o antigo companheiro da formação Rúben Dias.
Com a estreia de Ferro na equipa principal do Benfica, Bruno Lage promove mais uma estreia na equipa sénior de um jogador proveniente da formação.
O desenvolvimento da Caixa Futebol Campus tem sido uma das prioridades do clube da Luz nos últimos anos e os resultados estão à vista: com a estreia de Ferro, já se estrearam na equipa sénior do Benfica, só este ano, cinco jogadores. São eles Gedson Fernandes, João Félix, Jota, Alfa Semedo – que entretanto foi emprestado – e agora Ferro, o primeiro “menino” da formação lançado por Bruno Lage.
Desta forma, e apenas nesta temporada, o Benfica já alinhou na equipa principal com sete jogadores formados no Seixal. Aos cinco mencionados anteriormente juntam-se Rúben Dias e Yuri Ribeiro. São já, no total desta temporada, 8.136 minutos jogados por futebolistas da formação, o que equivale a cerca de 18 jogos realizados por cada um. Se compararmos com os dois principais rivais, o Sporting e o FC Porto, já são notórias as diferenças.
A aposta com sucesso na formação é, de resto, visível também nos resultados desportivos: na equipa B, os encarnados ocupam a terceira posição com 35 pontos, apenas atrás de P. Ferreira e Famalicão, nesta fase os grandes candidatos à subida; nos Sub-23, asseguraram passagem à fase seguinte da Liga Revelação, prova em ano de estreia no calendário nacional que está a justificar a sua criação; nos juniores (Sub-19), garantiram a passagem à fase final com 21 pontos de avanço em relação ao Sporting na Zona Sul; nos juvenis (Sub-17), lideram a Série Sul da segunda fase do Nacional, que apura os conjuntos para a fase final; nos iniciados (Sub-15), estão no segundo lugar da Série Sul que vai apurar também para a fase final.
Com o foco no presente e perspetivas de futuro, no Caixa Futebol Campus, no Seixal, o Benfica tem recorrido à tecnologia para melhorar a performance dos jogadores que ali se formam. O clube abriu as portas do Centro de Formação e Treino ao diário britânico "The Guardian", para mostrar um espaço que continua a produzir talentos.
O "The Guardian" passou um dia no "impressionante" Caixa Futebol Campus e dedicou um extenso artigo à reportagem – com o título "Um dia na academia do Benfica, a linha de produção do futebol europeu" – que destaca as infraestruturas do Centro de Formação e Treino e os talentos provenientes do Seixal.
Inaugurado em 2006, o Benfica tem investido na melhor tecnologia para tentar amortizar o efeito da lei do mais forte do mercado do futebol europeu. "A 'fábrica' possui nove campos, 20 balneários, dois auditórios, três ginásios de última geração e - o crème de la crème - um simulador 360." Tecnologia de ponta evidenciada no artigo do "The Guardian", escrito por Alex Clapham, que se confessou "impressionado" com o ambiente vivido num "lugar muito especial".
Muitos têm sido os rumores de que o Estádio da Luz estará sob risco de interdição. Luís Filipe Vieira garante que o Benfica não foi notificado e assegura que o arranque do Campeonato será jogado em casa.
“O Benfica não foi notificado por ninguém. Não nos podemos esquecer que é um palco da Liga dos Campeões, que é um dos estádios da preferência da Seleção Nacional e tenho a certeza que vamos jogar com o Braga na Luz”, assegurou o presidente do Benfica à margem da conferência de imprensa realizada no Caixa Futebol Campus, a propósito do alargamento da academia.
Em causa estará o alegado apoio a claques, o que representaria violação dos regulamentos. Luís Filipe Vieira não reconhece a existência de claques mas sim de grupos de Sócios.
“Claques? Não sei que palavra é essa. Sei o que são sócios organizados. Nunca soube que o Benfica tinha claques. Se disserem que naquele espaço não estão sócios do Benfica... São todos sócios do Benfica e têm os mesmos direitos do que eu”, reforçou.
Para o líder encarnado, esta é mais uma manobra para desestabilizar o clube. “Podem falar de vouchers, podem falar de e-mails, podem falar do que quiserem, o que conta é a qualidade que nos temos como grupo”, não querendo esclarecer se o Benfica ainda vai contratar mais jogadores para o seu plantel. “Na altura própria saberão. Estamos muito felizes com o plantel que temos, com os jogadores que temos e com a equipa técnica e no dia 5 queremos ganhar a Supertaça”, finalizou.
Fonte: SLBenfica.pt
O Caixa Futebol Campus abriu as portas à Comunicação Social, com o presidente do Sport Lisboa e Benfica a explicar pormenorizadamente as obras que estão a ser efetuadas no local, uma das suas bandeiras desde que assumiu a presidência do Clube.
Foi inaugurado em 2006 e desde então tem crescido a olhos vistos. Sob o lema formar a ganhar têm sido muitos os títulos festejados e tal só tem sido possível fruto das condições exemplares e únicas que têm sido reunidas… Condições humanas – talento, brio, superação e ambição – e condições ao nível das infraestruturas.
Ora, face ao sucesso do Centro de Formação e Treino do Clube, cedo se percebeu que era necessário crescer mais e no local foram construídos três novos campos, novas bancadas e mais espaços de lazer e de apoio às equipas.
Agora, vive-se uma nova etapa, com o CFC a sofrer uma reestruturação profunda a todos os níveis, tal como explicou Luís Filipe Vieira, numa Conferência de Imprensa realizada no auditório, “para não haver dúvidas ou especulações”
“O Seixal tem a ver com a perspetiva que temos de cada vez mais investir nesta casa e neste espaço aqui. Nesta primeira fase o que estamos a fazer é o alargamento do refeitório, o aumento da capacidade hoteleira em mais 27 quartos e a construção do edifício que vá dar condições de trabalho a todas as nossas partes técnicas, ou seja, uma área aproximadamente de 4600 metros quadrados e a outra com aproximadamente 2200 metros quadrados”, começou por dizer.
Vão ser então construídos mais 7 campos de jogos, mais 27 quartos, totalizando-se 89 quartos no total, 152 camas para atletas, sendo que os mesmos serão todos remodelados com a mesma imagem.
Para além disto, vai existir um reforço e melhoramento profundo de todas as infraestruturas de apoio, ao nível da saúde, fisiologia, fisioterapia, espaços de lazer, refeitório…
“É uma ordem de investimento de aproximadamente ou superior a 11 milhões de euros. O que nos permite, na realidade nesta fase, criar todas as condições necessárias para o Sport Lisboa e Benfica continuar a desenvolver o seu trabalho”, esclareceu o presidente face ao grande investimento feito e o avançar da obra.
“Já é público, também, estamos a tentar negociar um espaço que é a continuidade do Seixal, onde pretendemos criar outro polo hoteleiro para 100 camas e mais 7 campos relvados”, acrescentou.
Ora, a eleita melhor Academia do Mundo em 2015 não fica por aqui e segue-se uma nova aposta: o Benfica Internacional.
“Em termos de obra temos neste momento o projeto do Colégio Benfica, que será o Benfica internacional, para 800 alunos numa primeira fase, e poderão numa segunda fase aumentar para 1200 alunos, ou seja, nós queremos fechar um ciclo completo com este colégio. Estamos a pensar num colégio aberto à comunidade toda, mas que vai, essencialmente, privilegiar os atletas do Sport Lisboa e Benfica. Queremos fechar um ciclo, ou seja, qualquer pai que tenha um filho com o Benfica que saiba que o espaço está completamente produzido desde o ensino até ao seu desenvolvimento desportivo está completado”, revelou o presidente.
"Esses são investimentos de alguma envergadura, mas entendemos que é por aqui que vamos. A aposta vai continuar no Seixal, e não vamos desvirtuar minimamente a estratégia que temos. Não nos vamos desviar nem mudar de pensamento. O Seixal será o futuro do Benfica, o coração do Benfica será no Seixal”, explicou.
Ao nível de metas, estas mantêm-se as de sempre, ambiciosas e na vanguarda.
“Vamos continuar a crescer sustentadamente, num trajeto bonito e risonho. Quem constrói uma obra desta envergadura sabe que será muito difícil voltar para trás, e o Benfica não o fará. Queremos que o Seixa continue a ser uma referência a nível mundial, num Benfica independente e sem amarras, sem estar preso a nada nem a ninguém”, disse.
“A estratégia é muito clara. Ganhar desportivamente e financeiramente. Queremos reduzir dívida todos os anos e ganhar. Não é fácil, temo-lo conseguido, e sabemos qual é a receita. Não queremos estar reféns de ninguém. Queremos um Benfica refém dos Benfiquistas”, explicou o presidente ainda acerca da temática.
A aposta na Formação é cada vez mais uma realidade e “formar a ganhar”, mais do que um lema, é agora uma forma de estar intrínseca.
Fonte: SLBenfica.pt
No Benfica desde os oito anos de idade, Gonçalo Guedes viu o centro de estágios crescer e fazer dez anos. No aniversário do Caixa Futebol Campus, o camisola 20 realçou o trabalho da academia. “As condições de luxo favorecem a nossa evolução. Não há desculpas para não evoluirmos. Os frutos que o centro de estágios está a dar estão à vista e são devido às condições que aqui temos”. Gonçalo Guedes é um dos jogadores que fez o ‘salto’ da equipa B para o plantel principal.
Gonçalo Guedes espera ser um exemplo para todos os jovens da academia do Benfica, e que todo o seu trabalho sirva como forma de mostrar aos mais jovens que trabalhar no Seixal compensa. “Eles olham para mim e veem alguém que já passou por tudo o que eles estão a passar. Isso é importante porque é um incentivo. Espero ser um exemplo. Comecei aonde eles estão e nunca deixei de acreditar. Têm de pensar o mesmo, que é possível chegar longe, à equipa A"
Aos 19 anos, o jovem avançado é um dos jogadores que começou na academia em tenra idade e que agora joga na principal equipa do Benfica.