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O Estádio Municipal do Algarve recebeu a segunda meia-final da Taça CTT. Frente a frente, as formações do Moreirense e do Sport Lisboa e Benfica, com os minhotos a levarem a melhor e a vencerem por 3-1.
Face à última jornada da Liga NOS, Rui Vitória fez seis alterações na equipa, depois do triunfo na Luz com o Tondela. Eliseu foi o destaque nas escolhas iniciais, após mês e meio de paragem por lesão.
O Benfica nem demorou muito tempo até inaugurar o marcador, logo na primeira chegada com perigo à baliza de Makaridze, aos seis minutos: Salvio iniciou a jogada com um bom pormenor individual e concluiu pouco depois, após cruzamento bem medido do regressado Eliseu. Melhor começo não se podia esperar, tudo levava a crer que iria ultrapassar este adversário com alguma "facilidade". Mas não!
Após o tento inaugural, a equipa de Rui Vitória manteve um domínio quase absoluto da posse de bola a meio-campo, frente a um Moreirense que, durante a primeira metade, se preocupou mais em manter as linhas recuadas, procurando evitar o 'assalto' benfiquista. Sem acelerar muito no último terço, criou algumas ocasiões de relativo perigo por Jonas, aos 19 e 23 minutos, mas só obrigou Makaridze a aplicar-se nos minutos finais do primeiro tempo, em remates de Jonas (35) e Salvio (38).
O treinador do Moreirense mexeu ao intervalo, com as apostas em Fernando Alexandre e Dramé, e não podia ter esperado melhor reação da sua equipa, que empatou logo na primeira jogada do segundo tempo: Francisco Geraldes descobriu o isolado Dramé, que ultrapassou Ederson e atirou para a baliza aberta.
Perante um Benfica surpreendentemente adormecido no reinício, a equipa minhota foi somando boas ocasiões e mais dois golos, ambos apontados pelo ganês Boateng: aos 54, na recarga a um corte da defensiva 'encarnada' após um livre da direita, e aos 71, isolado, a finalizar um contra-ataque na 'cara' de Ederson, assistido por Podence.
O Benfica só 'acordou' nos dez minutos finais, quando o jogo já estava completamente 'partido': Makaridze defendeu dois remates perigosos de Pizzi e Jonas (81) e o avançado brasileiro somou um 'tiro' à barra (82) e outro ao poste (86).
O Moreirense conseguiu aguentar a pressão final e segurar o triunfo. O resultado manteve-se em 3-1 até final.
Aos jogadores do Benfica e equipa técnica, resta-lhes culparem-se a si próprios nesta eliminação e retirar a devidas ilações sobre os erros cometidos, para não voltar a cometê-los no futuro. Os erros servem para aprender.