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O Maior Clube do Mundo

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Pizzi carrega o Benfica às costas

14.11.18, João Silva

Suplente utilizado no desafio com o Ajax, Rui Vitória promoveu o regresso de Pizzi ao onze no embate com o Tondela e o camisola 21 justificou a opção tomada pelo treinador do vice-campeão nacional. Num meio-campo a três com Fejsa e Gabriel por perto, Pizzi deu profundidade ao ataque encarnado e, apesar de não ter marcado, somou mais uma assistência.

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Com o passe para o terceiro golo, apontado por Rafa, Pizzi fez a sétima assistência na presente temporada, algo sem precedentes, em comparação com períodos homólogos desde 2014/15, quando trocou o Atlético de Madrid pelas águias. Aos passes mortíferos, nesta altura da época, Pizzi junta seis tiros certeiros, o que equivale a 37,1 por cento da produção ofensiva do emblema da Luz, que totaliza 35 golos apontados em 20 desafios oficiais.

Numa análise às temporadas anteriores, em 2015/16, o internacional português ainda não tinha qualquer golo ou assistência em igual período e ainda com Jorge Jesus ao leme, o jogador transmontano limitou-se a uma percentagem residual no que respeita ao contributo efetivo no ataque: 2,7 por cento, fruto de uma única assistência para golo. O registo que mais se aproxima do atual aconteceu na segunda época de Rui Vitória aos comandos. Nos primeiros 20 jogos, Pizzi fez cinco assistências e atirou para o fundo das balizas contrárias também por cinco vezes, o que resulta num rácio de 21,3 por cento de participação nos golos encarnados.

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Melhor marcador do Benfica, em igualdade com Rafa, Pizzi registou elevados índices de êxito no capítulo do passe. Em 52 tentativas, o camisola 21 fez 39 passes corretos (75 por cento), errando somente um dos três passes longos efetuados com o Tondela. Segundo dados da plataforma Wyscout, no processo ofensivo, Pizzi levou a melhor em cinco dos seis duelos disputados, sendo bem-sucedido em 75 por cento dos dribles efetuados (três em quatro). Polivalente, o jogador de 29 anos que derivou do corredor central para o flanco direito com a saída de Cervi lidera o ranking dos passes em profundidade na liga (24), como passes para o último terço (100), dividindo o primeiro lugar das assistências com Otávio e Pedro Nuno (4).

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Além do contributo na frente, o jogador que agora está ao serviço da seleção evidenciou igualmente taxas de sucesso no plano defensivo. O médio recuperou cinco bolas no meio-campo do Tondela e apenas por três vezes perdeu o esférico no meio-campo encarnado. Nesta fase, Pizzi está a quatro assistências de igualar o melhor desempenho de águia ao peito (11 em 2017/18) e, no que toca a golos, o internacional luso persegue a marca de 13 tentos em 2016/17.

Dados: Jornal "O Jogo"