Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Final de tarde amena, recinto completamente lotado, com a “onda vermelha” a inundar a Capital do Móvel.
Na antevisão a esta partida, ambos os treinadores perspetivaram um duelo interessante. Rui Vitória apontou à conquista de mais três pontos, Jorge Simão avisou que este não iria ser um passeio para os “encarnados”…
Depois da derrota no clássico e da vitória a meio da semana sobre o Zenit (1-0) para as contas da Liga dos Campeões, foi um Benfica de raça aquele que subiu ao relvado da Mata Real.
Os pacenses entraram bem na partida, atrevidos, mas foram as “águias” quem primeiro chegou à vantagem.
Minuto 13’: Combinação entre Carcela e Jonas, o brasileiro dá de calcanhar para o marroquino assistir Mitroglou para o primeiro golo na Mata Real.
Em vantagem, o SL Benfica tinha a iniciativa de jogo, circulava a bola, organizava, construía, face a um adversário a apostar no contra-golpe.
Aos 22’, remate poderoso de Renato Sanches, para grande intervenção de Defendi… na resposta, André Almeida é abalroado e fica mal tratado no terreno, Jorge Ferreira manda seguir o lance e, na sequência do mesmo, Diogo Jota, numa grande jogada individual, remata para o empate.
Em cima do intervalo, grande penalidade sobre Jonas. Na conversão, o brasileiro chamou a si a responsabilidade e, friamente, colocou novamente o SL Benfica em vantagem (justa) no marcador: 1-2.
Segunda metade intensa, com as duas equipas separadas por um golo somente, logo, muita luta…
Aos 58’, o terceiro dos “encarnados”. Falta sobre André Almeida, Pizzi cobra na direita e, nas alturas, Jardel assiste Lindelof que, na cara do guardião pacense, remata para 1-3, e para o seu primeiro tento de “águia ao peito”. Mais um golo do melhor ataque da competição, agora com selo dos centrais!
A partir daqui, domínio dos “encarnados”, com uma abordagem muito inteligente ao jogo. Três pontos justíssimos conquistados na Mata Real!
Com este resultado, as “águias” sobem (à condição), à liderança da tabela classificativa, com 18 vitórias, um empate e quatro derrotas, com 63 golos marcados e 17 sofridos.
O SL Benfica alinhou de início com o seguinte onze: Júlio César; André Almeida (Nélson Semedo, 78’), Jardel, Lindelof e Eliseu; Samaris, Renato Sanches, Pizzi (Salvio, 70’) e Carcela; Mitroglou (Raúl, 90+1’) e Jonas.