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O Maior Clube do Mundo

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hacker que alegadamente roubou correspondência electrónica do Benfica, já está identificado pelas autoridades

13.09.18, João Silva

A Polícia Judiciária já identificou o principal suspeito de ter invadido e roubado a correspondência electrónica do Benfica, escreve esta quinta-feira a revista Sábado.

De acordo com a informação veiculada pela referida publicação, o hacker de Gaia que acedeu aos e-mails do Benfica chama-se Rui Pinto, é um génio informático com menos de 30 anos e vive atualmente na Europa de Leste.

Segundo escreve a revista Sábado, a Polícia Judiciária acredita saber quem foi o informático que acedeu ao correio electrónico do Benfica e que desencadeou todo o processo conhecido como "caso dos e-mails".

Mas o processo judicial em que o pirata informático português é suspeito vai para além do roubo de correspondência do  Benfica. Rui Pinto é também suspeito de ter roubado documentos privados da Doyen, empresa liderada pelo português Nélio Lucas, e do Sporting.

A revista Sábado relata como tudo começou num quarto em Lavadores, Gaia, e envolve Rui Pinto em desfalques em offshores, perseguições em Lisboa, encontros secretos, ameaças de chantagem, empresários com ligações mafiosas e agentes de futebol.

Todas essas participações criminais estão a ser investigadas pelo Ministério Público e Polícia Judiciária desde 2015 e estão agora concentradas na equipa especial do Ministério Público, criada no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que investiga os principais processos do futebol.

A mesma publicação revela também que a guerra movida pela Doyen, quando viu os seus segredos milionários na praça pública, foi brutal, e levou à contratação de uma equipa de detectives privados ingleses, incluindo antigos espiões dos serviços secretos britânicos, para expor o misterioso hacker.

Em declarações à CMTV, Aníbal Pinto, à data advogado de Rui Pinto, contou como a Doyen tentou "celebrar um contrato de trabalho" com o seu cliente. O advogado desaconselhou Rui Pinto a fazê-lo e revelou que houve ameaças que levaram a uma queixa-crime contra a Doyen no Ministério Público de Matosinhos.