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O Maior Clube do Mundo

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Champions: Nápoles 4-2 SL Benfica

29.09.16, João Silva

Com três alterações na equipa titular em relação ao triunfo em Chaves, o Benfica apresentou-se em Nápoles com Júlio César, André Almeida e Carrillo no onze. Mitroglou foi a referência num ataque constituído por Pizzi, André Horta e André Carrillo. No meio campo, André Almeida regressou à titularidade no Benfica com Fejsa e enquanto que na defesa Lisandro López e Lindelof fizeram parelha com Grimaldo e Nélson Semedo nas alas.

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Com um arranque prometedor, o Benfica colocou em sentido a formação do Nápoles que tinha alguma dificuldade em penetrar na área do Benfica nos instantes iniciais. A equipa de Rui Vitória desperdiçou duas grandes ocasiões de golo para se colocar na frente, por intermédio de Mitroglou, numa fase inicial de jogo que lhe permitiria margem para 'segurar' o ambiente de Nápoles.
E como no futebol há aquela 'máxima' de quem não marca sofre, o Nápoles adiantou-se no marcador aos 20 minutos de jogo na sequência de um pontapé de canto marcado por Ghoulam e finalizado pelo capitão Hamšík.

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Ao intervalo, o golo de Hamšík continuava a dar vantagem ao Nápoles apesar da boa exibição do Benfica no São Paolo.

No segundo tempo, a equipa comandada por Maurizio Sarri entrou forte no jogo e aproveitou alguma desorganização defensiva por parte do Benfica para marcar 'de rajada' três golos em menos de 10 minutos. Aos 51 minutos, Lisandro López comete uma falta à entrada da área e cedeu um livre ao Nápoles. Chamado à conversão do pontapé de livre, Mertens rematou e não falhou, fazendo o 2-0 com a bola a entrar muito perto do poste. Júlio César nem se mexeu. Três minutos depois, o guarda-redes do Benfica tentou compensar um ressalto em Lindelof e na 'mancha' sobre Callejón acabou por cometer grande penalidade. Chamado à conversão, Milik fez o 3-0 e sentenciou aí quaisquer aspirações do Benfica em lutar pela vitória. Moralizados pelo resultado dilatado, e perante um adversário que acusou os dois golos sofridos no arranque do segundo tempo, o Nápoles acabaria por marcar o 4-0 aos 58 minutos por internédio de Milik num lance em que Júlio César falhou por completo uma saída à bola.

Já com Salvio em jogo desde o minuto 56, Rui Vitória lançou Gonçalo Guedes e tirou André Carrillo aos 67 minutos e o futebol do Benfica melhorou bastante com a velocidade de Gonçalo Guedes e a experiência objectiva de Salvio. As duas apostas de Rui Vitória no segundo tempo ainda conseguiram reduzir para 4-2 e mostrar que o resultado final poderia ter sido outro.

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Este jogo mostrou que há erros que não se podem cometer, ainda mais quando se defronta um adversário que revelou uma grande eficácia.
A passagem do Benfica aos oitavos-de-final da Champions está perfeitamente em aberto, os próximos jogos serão decisivos, mas com o regresso de alguns jogadores que têm estado lesionados, a equipa de Rui Vitória estará muito mais forte.