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Após o triunfo do Benfica com o Desp. Aves, e logo depois da conferência de imprensa de Rui Vitória, o presidente dos encarnados ocupou a cadeira principal da sala de imprensa no estádio da Luz para uma declaração de cerca de cinco minutos, sem direito a perguntas. A expressão tipicamente portuguesa do “Acabou-se a paródia” tornou-se no soundbyte mais citado do discurso do número 1 das águias mas, críticas à ação da Justiça e às supostas fugas de informação à parte, houve dois pontos de relevo e que marcarão as próximas semanas do clube: por um lado, e pela primeira vez de forma pública e aberta, Vieira assumiu que existem pessoas ligadas ao clube (mesmo que apenas na condição de sócios e adeptos) que “fazem o jogo dos adversários” e prometeu desmascarar os mesmos; por outro, anunciou o que denominou de gabinete de crise.
Apesar da forma como o mesmo foi apresentado, a verdade é que passará sobretudo pelo reforço da parte jurídica na Luz para atacar os vários casos, não só dando continuidade ao que tem vindo a ser feito, mas também para acelerar quaisquer queixas-crime que venham a ser colocadas daqui para a frente. João Correia, da Correia, Seara, Caldas, Simões e Associados, será uma espécie de coordenador do gabinete que, tal como tem acontecido nos últimos meses mediante as especializações necessárias, conta também com o apoio de mais dois escritórios: a Vieira de Almeida e Associados e a Abreu Advogados.
“Para quem colocar mais em causa o nome do Benfica, vamos agir criminalmente, seja contra administradores, seja contra jornalistas, seja contra a marca. Acabou a paródia que tem sido instalada neste país à conta do Benfica. Venderam-se muitos jornais, tiveram muitas audiências, mas a partir de segunda-feira o Benfica tem um gabinete de crise montado para responder a estes ataques, venham de onde vierem. É inconcebível o que fizeram à marca do Benfica. Que os benfiquistas se unam à volta do clube e os que fazem o jogo dos nossos adversários tenham vergonha, porque no dia certo também vamos desmascarar alguns deles. O Benfica é de todos nós e, numa altura de crise, todos nós temos de estar juntos no Benfica. Não é o Luís Filipe, não é o Paulo, não é o António nem é o Joaquim, é o Benfica”, atirou Luís Filipe Vieira.