SL Benfica 3 - Beira-Mar 1
Jorge Jesus fez alinhar uma equipa com várias novidades. Face à ausência de Maxi Pereira, Witsel jogou no lado direito da defesa. Pablo Aimar regressou à equipa e Nélson Oliveira estreou-se a titular na Liga.
Como era sua obrigação, a equipa do Benfica foi procurando maneira de desmontar a teia defensiva aveirense. Artur foi um mero espectador durante a primeira parte, que teve sentido único.
Com naturalidade, o Benfica fez golo. Foi ao terceiro remate: Witsel, pela direita, avançou até à área e deu a Cardozo, que só teve de encostar para o fundo da baliza de Rui Rego (26’).

O paraguaio ofereceu depois a Gaitán o segundo da noite, mesmo antes do intervalo. Qual pivot, recebeu à entrada da área, rodou e meteu no argentino, que não desperdiçou.


O Beira-Mar ainda esboçou uma reacção, arriscou alguma coisa na partida mas os efeitos práticos foram nulos, porque o jogo continuou a desenrolar-se longe da baliza de Artur, e o resultado só não aumentou porque o Benfica tirou o pé do acelerador.
Nos instantes finais, já com os jogadores do Benfica à espera do apito final, o Beira-Mar aproveitou a desconcentração “encarnada” para fazer um golo de consolação.
A obrigação estava cumprida e Jorge Jesus aproveitou para gerir os seus jogadores com vista à partida de terça-feira com o FC Porto, das meias-finais da Taça da Liga.
Um encontrou cujo desfecho, em termos mentais, poderá ser significativo nas contas finais do campeonato.