Sabiamos que o clube do Campo Grande, com mais ou menos dificuldade, tinha alcançado uma vitória e que em função dessa realidade, tinhamos a obrigação de conquistar os três pontos, para assegurar a ínfima esperança, de conseguir ascender ao lugar que nos poderá dar acesso à Champions League.

Fizemos os serviços mínimos, numa jornada em que não era suposto haver grandes alterações no topo da classificação, o que se veio a confirmar.

Inédito a manutenção do onze inicial, por parte de Quique Flores, em três jornadas seguidas, onde me parece que tardiamente se começa a criar algumas rotinas de jogo.

Abandonámos em definitivo o estilo de jogo, pontapé para a frente e fé em Suazo, com Aimar a actuar como segundo ponta de lança, que embora possa ter dado algum resultado em alguns jogos, de uma forma geral  não resultou.

Neste jogo com o Maritimo em casa, os jogadores entraram bem e determinados na primeira parte, alcançaram com naturalidade uma vantagem confortável, com algumas boas movimentações colectivas, que culminaram em oportunidades concretizadas em golo.

No segundo tempo tirámos o pé do acelerador, com o Maritimo a causar algum perigo, conseguindo reduduzir o resultado para a vantagem mínima, mas que me pareceu, tirando um ou outro momento que o Benfica teve sempre o jogo controlado.

Um facto curioso, Cardozo que jogou metade dos jogos realizados pelo "grande" avançado do clube do Campo Grande, acabou de igualar o número de golos marcados neste campeonato.