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O Maior Clube do Mundo

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115 anos de Benfica

28.02.19, João Silva

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Era dia de jogo domingueiro. Juntavam-se uns poucos rapazes a correr atrás da bola no areal de Belém, onde o campo era marcado a giz e as balizas feitas com paus ou pedras. Era início do século XX, Fevereiro de 1904 para sermos exactos, e começava a surgir na cabeça daqueles jovens o devaneio de criar um clube.

Cosme Damião, José Rosa Rodrigues, Manuel Gourlade, Daniel Brito, entre outros amigos, apreciavam um desporto que ainda pouco se conhecia em Portugal: o futebol. Mas faltava-lhes onde jogar à vontade.

Por isso, à volta de uma mesa do café Gonçalves, na Rua de Belém, — onde se repunham energias depois do jogo — começava a tomar forma a ideia de fundar um clube. Atravessaram a rua para se sentarem numa sala da Farmácia Franco, onde em tempos se vendia o “vinho nutritivo de carne” para dar força aos operários da ferrovia que trabalhavam em Belém, local onde Manuel Gourlade e Daniel Brito trabalhavam.

Naquela tarde, ficou então decidido que se fundaria o Sport Lisboa, registado numa acta com 23 assinaturas, escrita por Cosme Damião — que ele próprio se terá esquecido de assinar. Era o pontapé de saída de uma história que cumpre 115 anos a 28 de Fevereiro.

 

Luís Filipe Vieira: "Devolver o Benfica aos benfiquistas"

28.02.19, João Silva

No dia em que o Benfica comemora 115 anos de história, Luís Filipe Vieira falou em exclusivo ao Jornal O Benfica, e o resultado é um misto de convicção e esperança. A convicção de que a obra feita restabeleceu a grandeza do Clube, e a esperança de que o futuro seja de muitas vitórias e equivalente benfiquismo.

 

A devolução do estádio ao Clube, as promessas cumpridas, um clube moderno e lucrativo e uma aposta crescente na formação foram temas aos quais o Presidente do Benfica respondeu com abertura e clareza.

 

Em tempo de aniversário, a primeira pergunta só poderia ser esta: que prenda gostaria de oferecer, desta vez, a todos os benfiquistas? E, já agora, porquê?

A melhor prenda que neste aniversário todos nós, benfiquistas, vamos ter é que, graças ao processo de recuperação e consolidação da nossa situação financeira, a posse da titularidade do nosso estádio e da BTV passam para o nosso clube e deixam de estar na SAD, conforme vai ser objeto de decisão na próxima Assembleia Geral Extraordinária da SAD do Benfica marcada para o próximo dia 15 de março.

Mais uma promessa cumprida e assim o Sport Lisboa e Benfica e os seus sócios passam a deter, repito, na íntegra, a titularidade do nosso estádio e da BTV, situação diferente da que ocorria na SAD, onde o clube e os seus associados só têm uma posição maioritária. O valor da operação está avaliado em 99 milhões e 270 mil euros de acordo com avaliações independentes, e o pagamento será diferido por 25 anos.

Após se cumprir a promessa do pagamento de todas as dívidas bancárias, esta nova decisão reforça e consolida a imagem de um clube cada dia mais autónomo, credível e reputado em todas as avaliações feitas à sua gestão.

Luís Filipe Vieira

A redução do passivo e o aumento do património (Caixa Futebol Campus no Seixal, mas não só) são hoje realidades cada vez mais consolidadas. Paralelamente, existe esta decisão de passar a titularidade das sociedades detentoras do estádio e da BTV a 100% para o Clube, tudo isso torna legítima aquela ideia de que o Benfica é cada vez mais dos benfiquistas...

Essa ideia é legítima e cada dia mais concreta e real. Desde a primeira hora em que iniciámos este projeto, que numa primeira fase foi de urgente salvação e reestruturação do Clube a todos os níveis, tínhamos como pretensão, logo que possível, devolver ao Clube o seu mais valioso património que por uma questão de gestão e capacidade de financiamento passou para a posse da SAD.

Cada dia, o Clube está mais sólido e robusto, cada vez mais autónomo. Hoje já não temos de efetuar vendas inadiáveis para equilibrar as nossas contas. O Benfica é hoje apontado como um case study a nível internacional de boa gestão e inovação, apesar de não estar integrado no top cinco das principais ligas europeias. Desse ponto de vista, o nosso mérito é redobrado.

E quando hoje falamos que, dentro do possível, temos como objetivo segurar os nossos maiores talentos pelo maior número de anos, isso acontece porque já vivemos com outra estabilidade e segurança financeira.

Luís Filipe Vieira

Quer dizer que para o Benfica perder uma das suas pérolas, só mesmo caso exista quem pague as suas cláusulas de rescisão?

Reafirmo que não temos nenhum objetivo de vender os nossos principais jogadores que chegaram agora do Seixal. A cada dia que passa, estes jovens talentos estão mais valorizados e provam a boa visão, rumo e estratégia que tivemos, quando percebemos que a aposta na formação e na criação de uma escola sólida, coerente, de autêntica filosofia própria com ADN de jogador à Benfica seria a opção mais acertada. É muito relevante observar como já chegam à primeira equipa preparados para os mais exigentes níveis competitivos.

Vejam a quantidade de jovens formados que temos no plantel principal. Veja que a grande maioria dos convocados nos diferentes escalões da nossa seleção é do Benfica tal como previ que iria acontecer. Na Europa, ninguém ficou indiferente ao recorde assumido pelo Benfica, de utilizar a equipa com a mais baixa média de idades em muitos anos como apresentou nestes jogos desta última eliminatória da Liga Europa. Vejam a quantidade de jogadores que se estão a afirmar internacionalmente nos principais clubes europeus e com formação made in Benfica.

Tudo isto obedeceu a uma estratégia de fundo. Numa primeira fase, a necessidade de ultrapassar constrangimentos financeiros levou à necessidade de efetuar e aproveitar algumas oportunidades de venda. Hoje só perante exigências legais definidas pelos valores de cláusulas de venda nos poderão levar a que isso ocorra. A prioridade é garantir que estas fornadas sejam a base das nossas equipas principais de futuro. E o futuro, acredito, é radioso.

Luís Filipe Vieira

O primeiro aniversário que celebrou como presidente foi precisamente o centenário: em 28 de fevereiro de 2004. O Benfica está a comemorar agora 115 anos. Quais as memórias mais fortes que guarda destes 15 anos?

São tantas e tão ricas. Construção do novo estádio, do Museu, do Caixa Futebol Campus, o reforço de todas as nossas infraestruturas, o lançamento da BTV, os resultados desportivos com o histórico Tetra, as finais europeias, as vitórias das diferentes modalidades, a aposta nas equipas femininas, na internacionalização e expansão da marca Benfica, do fantástico crescimento em número e no tipo de ofertas das Casas do Benfica.

Mas também poderei destacar o exemplar trabalho da nossa Fundação, o prestígio e reconhecimento da qualidade dos nossos recursos humanos, o respeito pelos nossos antigos atletas, no fundo, a capacidade que houve em reerguer este gigante absolutamente único e imparável, clube do povo e clube de Portugal que está presente em todo o mundo e em todas as latitudes da lusofonia e cada vez mais é uma marca global, internacional e que tem como maior símbolo, vejam bem, Eusébio.

Eusébio que confere toda uma dimensão única e uma mística sem igual ao nosso clube. E um clube que por fim, e será esta a memória que me acompanha todos os dias, tem a sua maior força e essência na sua massa associativa e de adeptos sem qualquer tipo de paralelo, que transformam qualquer deslocação das nossas equipas numa autêntica onda vermelha. Uma massa adepta que todos os dias demonstra que no Benfica as vitórias nunca são contra ninguém. São comemoradas e vividas pela simples felicidade de que ganhámos por nós e para nós.

Luís Filipe Vieira

O Benfica já esteve, durante a sua presidência, em duas finais europeias. Reafirmou recentemente o desejo de voltar a ver o Benfica no topo da Europa. Sente que esse dia acabará mesmo por chegar?

Não só sinto como cada vez mais estou convencido de que essa convicção tem razões de ser. E para isso acontecer, para nós é evidente que só com esta aposta que estamos a fazer na formação e visando criar uma base sólida na equipa principal que ganhe estabilidade e competitividade com base nos nossos principais talentos formados no Seixal é que será possível reequilibrar o jogo de forças com as principais e mais ricas equipas europeias. De outra forma seria absolutamente impossível.

Será pela estratégia, pelo trabalho em profundidade que podemos ombrear com equipas construídas com base no seu potencial em comprar todo e qualquer jogador que queiram. Mas este tem de ser um objetivo para ser assumido como algo estruturante e permanente na cultura do Clube. Estou convicto de que estamos a criar as bases para a afirmação de um longo ciclo de hegemonia no futebol português e de consolidação da nossa presença entre as principais equipas europeias.

Luís Filipe Vieira

Mais títulos (modalidades incluídas). Mais formação nas equipas principais. Mais património (expansão do Caixa Futebol Campus e o novo Centro de Alto Rendimento). Colégio Benfica. Rádio Benfica. Hotel Benfica. Benfica Digital. Foi este o Benfica com que sonhou?

Trata-se efetivamente da concretização de muitos sonhos e projetos que programámos. Falou de alguns projetos, poderia falar de outros. Ainda nesta semana ficámos a saber que ultrapassámos a meta dos 40 mil RED PASS vendidos no nosso estádio. O crescimento do nosso clube tem sido feito a diferentes níveis, procurando sempre estar na vanguarda da inovação, da ciência e do desenvolvimento de marca em termos de marketing e comercial.

Outro exemplo que posso realçar é o ambicioso trabalho que estamos a iniciar de desenvolvimento de projetos de internacionalização nos mercados emergentes de maior potencial para a indústria do futebol como a China, os Estados Unidos e a Índia à cabeça. Tendo a noção de que o sucesso destas operações reside no elemento diferenciador que oferecemos, que tem
como principais bases os bons exemplos da nossa gestão desportiva e da nossa conceituada e reputada escola de formação de jogadores com pouco paralelo no mundo.

Quando olho para trás e vejo o percurso feito, do que no Benfica mais nos orgulhamos é de toda a nossa história centenária que podemos contar, do presente que temos para mostrar e do futuro que estamos a construir. Ganhar o futuro neste clube começa sempre todos os dias. E sinto, confesso, em todos os meus colegas dos órgãos sociais e na estrutura que me tem acompanhado ao longo destes anos, um dinamismo, um entusiasmo e uma vontade igual à do primeiro dia em que aqui chegámos.

E a cada dificuldade que possa surgir, a cada obstáculo, encaramos sempre como um novo desafio a enfrentar, cientes de que o que melhor pode falar por nós são a obra e os resultados pelos quais respondemos. E é com orgulho que em dia de aniversário, mais do que estar aqui a conversar sobre a obra feita, podemos sobretudo estar a expor a nossa visão, estratégia, rumo e projetos para o futuro.

Texto: José Marinho e Nuno Farinha - SLBenfica.pt

 

Dínamo Zagreb é o próximo adversário do Benfica na Liga Europa

22.02.19, João Silva

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O Benfica não se pode queixar do sorteio dos oitavos de final da Liga Europa, tendo conseguido evitar os principais clubes ainda em prova. Pela frente, a equipa de Bruno Lage terá o crónico campeão croata (ganhou 12 das últimas 13 ligas da Croácia), Dínamo Zagreb, uma das formações com pior ranking europeu (53.º) entre as 16 ainda em prova.

 

O primeiro jogo da eliminatória é em Zagreb, no dia 7 de março, ficando o Benfica com oportunidade de sentenciar o duelo em casa, na Luz, uma semana depois (14 de março).

 

Tal como tem sido nota dominante há mais de uma década, o Dínamo Zagreb lidera atualmente a liga croata, com 14 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, Osijek. Na Europa, esta época, a equipa croata caiu no playoff final de acesso à Liga dos Campeões, frente aos suíços do Young Boys, perdendo em casa por 2-1 depois de ter empatado na Suíça a 1-1.

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Remetido para a Liga Europa, o Dínamo Zagreb teve uma fase de grupos invicta, vencendo o grupo D, com Fenerbahçe, com quatro vitórias e dois empates. Nos 16 avos de final, os croatas eliminaram o Plzen, da República Checa, dando a volta a uma derrota por 2-1 na primeira mão com um 3-0 em Zagreb.

 

A equipa é orientada pelo antigo internacional croata Nenad Bjelica e tem o médio espanhol Dani Olmo, o médio defensivo Ivan Sunjic, o extremo Mislav Orsic e o avançado Bruno Petkovic como algumas das principais figuras.

 

Resultado do sorteio
Chelsea (Inglaterra) - Dínamo Kiev (Ucrânia)

E. Frankfurt (Alemanha)- Inter de Milão (Itália)

Dínamo de Zagreb (Croácia) - Benfica (Portugal)

Nápoles (Itália) - Salzburg (Áustria)

Valência (Espanha) - Krasnodar (Rússia)

Sevilha (Espanha) - Slavia Praga (Rep. Checa)

Arsenal (Inglaterra) - Rennes (França)

Zenit (Rússia) - Villarreal (Espanha)


#RumoAbaku

O Benfica cumpriu a missão e segue para os oitavos de final da Liga Europa

22.02.19, João Silva

O Benfica empatou (0-0) frente ao Galatasaray e segue em frente para os oitavos de final da Liga Europa. A quipa da Luz confirmou a vantagem de 2-1 trazida da Turquia.

Bruno Lage, na antevisão da partida, tinha prometido mudanças na equipa e cumpriu. Saíram Samaris, Gabriel e Rafa para a entradas de Florentino, Gedson e Cervi.

Sabendo de antemão que se tratava de uma vantagem confortável, mas não decisiva, o Benfica quis nos primeiros minutos chegar ao golo para poder descansar e colocar no bolso a eliminatória. E bem o tentou nos primeiros minutos.

Cervi esteve perto de inaugurar o marcador (7´). Desvio do espanhol, depois de um passe de Pizzi da direita.

Depois de um primeiro quarto de hora prometedor por parte das águias, cheirava a golo da Luz, perante um Galatasaray muito remetido à sua defesa.

No ataque, os turcos eram demasiados inconsequentes. Um livre para ninguém para Belhanda era o espelho da fraca produção ofensiva da equipa orientada por Fatih Terim na primera parte.

Com o intervalo a aproximar-se, a toada de jogo tornava-se morna. Antes do descanso, apenas dois lances criaram algum perigo junto das balizas. Belhanda colocou à prova Vlachodimos (44´) com um remate de pé esquerdo. No mesmo minuto, Muslera com uma boa estirada impediu o pior para a sua equipa, numa excelente intervenção, depois de um remate de Pizzi, servido por João Félix.

Ao intervalo era clara a superioridade do Benfica, mas pedia-se mais velocidade na segunda parte para conseguir desbravar os caminhos que iam dar à baliza de Muslera.

O início do segundo tempo pareceu retirado a papel químico dos primeiros minutos de jogo, com o Benfica no ataque, mas à procura de um maior esclarecimento. Gedson logo a abrir a etapa complementar deu calafrios a Muslera, num remate rasteiro.

A conversa ao intervalo de Bruno Lage com os seus jogadores teve certamente efeitos na mudança de dinâmica, estavam mais velozes e acutilantes nas transições o que punha a nu as debilidades defensivas do conjunto de Istambul.

Ao minuto 53, Seferovic trocou de papel com João Félix, servindo o jogador português, mas antecipou-se um defesa turco a cortar para canto. Bruno Lage fez entrar Rafa para o lugar de Cervi.

Pouco depois da meia hora, o Benfica criou a melhor oportunidade da segunda parte. Ferro ganhou nas alturas, a bola sobrou para João Félix que falhou de forma incrível o golo.

Apesar da ineficácia dos jogadores do Benfica, não pairava no ar a ideia de que o Galatasaray pudesse chegar ao golo. Só através de lances de bola parada, os turcos conseguiam criar perigo.

Com a partida controlada, Bruno Lage optou por refrescar; Jonas entrou para o lugar de João Félix para o aplauso da noite.

O Benfica cumpriu a missão e marca encontro no sorteio desta sexta-feira dos oitavos de final da Liga Europa.

#RumoABaku

 

Antevisão Benfica-Galatasaray

21.02.19, João Silva

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A equipa de Bruno Lage recebe esta noite o Galatasaray, na segunda mão da eliminatória, com a vantagem de ter ganho há uma semana em Istambul por 1-2. Os dois golos marcados fora dão alguma margem de conforto ao clube da Luz. Uma vitória ou empate colocam as águias na próxima fase da Liga Europa, e até uma derrota por 0-1 esta noite pode servir. Só perder por dois golos de diferença (ou sofrendo três ou mais golos, independentemente da margem) ditará o afastamento.

 

A aposta na juventude foi assumida no encontro da primeira mão, em Istambul, com seis jogadores formados no Seixal a integrarem o onze , três deles em estreia absoluta nas competições europeias (Yuri Ribeiro, Ferro e Florentino Luís).
Bruno Lage garantiu que esta noite a equipa inicial será diferente: “Senti que aquele era o onze para jogar. Hoje vou apresentar o melhor onze conforme as forças e fraquezas do adversário. Seguramente será um onze diferente da primeira mão e diferente do último jogo com o Desportivo das Aves".

 

Depois de ter feito história ao dar ao Benfica a primeira vitória na Turquia, Bruno Lage procurará dar ao clube o segundo triunfo caseiro sobre o Galatasaray, após o 2-1 obtido na fase de grupos da Liga dos Campeões 2015-16 (golos de Jonas e Luisão). “O Galatasaray é uma grande equipa e nós também. Jogamos de forma ofensiva, atractiva. Esse tem sido o nosso percurso, não só nestas seis semanas, mas também ao longo da história do Benfica”, vincou o técnico, "É com esta mentalidade e filosofia que as coisas se vão fazendo.”

 

Bruno Lage convocou 19 jogadores para o embate com o Galatasaray a contar para a segunda mão dos 16-avos-de-final da Liga Europa, que acontecerá a partir das 20 horas no Estádio da Luz.

Germán Conti regressou aos treinos como foi possível verificar no treino da manhã mas ficou de fora por opção tal como Krovinovic.

Salvio, Fejsa, Ebuehi e Jardel continuam fora das opções por lesão.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Mile Svilar e Vlachodimos;

Defesas: Ferro, André Almeida, Rúben Dias, Grimaldo e Corchia;

Médios: Zivkovic, Florentino, Samaris, Pizzi, Gabriel, Gedson, Rafa e Cervi;

Avançados: Seferovic, Jonas, João Félix e Jota.

 

#RumoABaku

Benfica renovou o contrato de trabalho desportivo com Bruno Lage até 2023

20.02.19, João Silva

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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD do Benfica confirmou, esta terça-feira, o novo contrato com Bruno Lage.

«A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa, nos termos e para o efeito do disposto no artigo 248.º-A do Código dos Valores Mobiliários, que renovou o contrato de trabalho desportivo celebrado com o treinador Bruno Miguel Silva do Nascimento (Bruno Lage), mantendo o seu vínculo contratual até 30 de junho de 2023», pode ler-se.

O treinador, de 42 anos, transitou da equipa B após a saída de Rui Vitória, a 3 de janeiro passado. Desde então orientou a equipa principal do Benfica em 11 jogos, somando 10 vitórias e 1 derrota, frente ao FC Porto, para a Taça da Liga.

As boas exibições desenvolvidas pelo Benfica desde a chegada de Bruno Lage ao comando da formação principal, valeu ao técnico a extensão do vínculo contratual até 2023. Em reação ao prémio apresentado pela direção, que prevê a melhoria do contrato em termos financeiros, Bruno Lage agradeceu o voto de confiança em declarações à BTV.

«Sentimentos de enorme orgulho e sentimento de oportunidade de continuar o trabalho que temos feito nas últimas semanas, e do trabalho desenvolvido nesta casa. Só posso estar orgulhoso desta oportunidade enorme de poder treinar a equipa principal e das pessoas que me acompanharam, mas nada disto nos desvia do trabalho e da concentração. Temos que estar todos empenhados para continuar neste rumo», afirmou o técnico das águias, deixando uma palavra especial para Luís Filipe Vieira.

«Uma ligação fantástica (Luís Filipe Vieira). Foi com ele que entrei nesta casa e foi também com ele que decidi que era melhor sair para evoluir. Nunca perdemos contacto e houve sempre uma promessa da parte dele que quando sentisse uma oportunidade para eu voltar voltaríamos a falar. Foi isso que aconteceu, e agora neste momento, difícil pela alteração da equipa técnica, não é fácil apostar no treinador da equipa B», defendeu.

 

Vitória tranquila do Benfica na Vila das Aves

19.02.19, João Silva

Após as mudanças feitas na partida frente ao Galatasaray, na Liga Europa, Bruno Lage recuperou o onze que tem sido a sua primeira escolha, apostando exactamente nos mesmos jogadores que entraram de início na recepção ao Nacional. E não se arrependeu, porque o Benfica teve o jogo controlado desde o início e precisou de menos de três minutos para se colocar em vantagem no marcador.

O Desp. Aves vinha numa trajectória ascendente, em recuperação classificativa, traduzida pelas três vitórias obtidas nos quatro jogos disputados desde que Augusto Inácio assumiu o comando técnico da equipa.

Mas o Benfica entrou muito forte na partida, a asfixiar o Desp. Aves, e quaisquer aspirações que a equipa de Augusto Inácio tivesse caíram por terra logo aos três minutos. Na primeira situação de real perigo que criaram, a equipa de Bruno Lage colocou-se em vantagem no marcador. Com um grande passe, Samaris fez a bola sobrevoar a defesa do Desp. Aves e encontrar Seferovic. O suíço recebeu de peito e, com um toque subtil, desviou a bola do guarda-redes. Foi o 14.º golo de Seferovic no campeonato, igualando Bas Dost e Dyego Sousa no topo da tabela dos melhores marcadores.

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O Dep. Aves ainda esboçou uma reacção, mas o Benfica consegue ampliar a vantagem numa grande jogada que começou na esquerda, Grimaldo passou para João Félix, que com um toque deixou a bola para Rafa — este tirou Jorge Fellipe do caminho e disparou para o segundo golo (36’).

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A equipa de Augusto Inácio despediu-se da primeira parte com duas ameaças à baliza de Vlachodimos, mas nem Jorge Fellipe, de livre (39’), nem Rodrigo, com um remate potente de muito longe (41’) conseguiram reduzir a diferença.

E o início do segundo tempo viria contrariar a reacção avense, com o terceiro golo do Benfica a ser assinado por Ferro: na sequência de um canto, Beunardeau saiu muito mal da baliza e a bola chegou ao jovem defesa, que a colocou por cima de toda a gente para mais um golo. Logo a seguir, Pizzi surgiu pela direita e teve nos pés o 0-4, mas o remate em jeito saiu alguns centímetros ao lado do alvo.

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O único contratempo ao plano do Benfica surgiu aos 64’, com a expulsão de Ferro. Derley, rápido a fugir à defesa benfiquista, foi agarrado no ombro e derrubado. Hugo Miguel assinalou livre junto à área do Benfica e mostrou o cartão vermelho directo ao central. Foi uma injecção de confiança para o Desp. Aves, que conseguiu levar perigo à baliza de Vlachodimos num par de situações. Rodrigo, no livre a castigar a falta de Ferro, viu a bola desviar na barreira e depois ser defendida para canto pelo guarda-redes. E, aos 69’, Mama Baldé apareceu a cabecear, na sequência de um canto, para Vlachodimos agarrar.

Nesta partida que encerrou a 22.ª jornada da I Liga, o Benfica mantém a perseguição ao líder FC Porto (um ponto de desvantagem) e afastou-se do Sp. Braga (quatro pontos de avanço). O bom período que a equipa da Luz atravessa conheceu mais um capítulo — foi a décima vitória em 11 jogos sob o comando de Bruno Lage. Segue-se a Liga Europa a meio da semana.

#Reconquista

Antevisão Desp. Aves-SLBenfica

18.02.19, João Silva

MOMENTO:

Desp. Aves: José Mota saiu e chegou Inácio. As melhorias na equipa avense não tardaram em fazer-se notar: três vitórias em quatro encontros, duas delas na casa de Tondela e Marítimo. A única derrota aconteceu em Braga, o que espelha um pouco do crescimento do detentor da Taça de Portugal. No entanto, os resultados positivos não revelaram um salto por aí além na tabela: o Desp. Aves está em posição descida antes da receção ao Benfica. É, por isso, importante amealhar pontos para sair da zona vermelha.

Benfica: a águia segue num voo bem alto desde que Bruno Lage chegou. Desde a saída de Rui Vitória, os vice-campeões nacionais venceram nove dos dez jogos realizados. A única derrota foi sofrida ante o FC Porto nas meias-finais da Taça da Liga (3-1). Um mero percalço no percurso do Benfica de Bruno Lage que em duas jornadas encurtou para um a distância para o líder FC Porto. Contudo, os dragões já venceram o Vitória de Setúbal nesta ronda. Será, portanto, preciso repetir o que o rival fez para continuar bem dentro da luta pelo título.

AUSÊNCIAS:

Desp. Aves: Falcão lesionado; André Ferreira não pode ser opção por estar cedido pelo Benfica.

Benfica: Ebuehi, Conti, Fejsa, Jardel e Salvio, lesionados.

DISCURSO DIRETO:

Augusto Inácio: «Cabe-nos atrapalhar o jogo do Benfica, tentar sermos rigorosos como temos sido, tentar o ataque quando houver possibilidade e tentar surpreender. Cabe ao Benfica assumir as rédeas do jogo e tentar marcar o mais cedo possível. A nós cabe-nos defender, mas nunca tirando os olhos da baliza do Benfica, senão quem defende, defende, defende, acaba por perder o jogo, nem que seja no último minuto.»

Bruno Lage: «A dor de cabeça vai no sentido de percebermos a dinâmica do Desp. Aves e definirmos a nossa estratégia. O Desp. Aves é uma equipa que joga com cinco defesas, mas é ofensiva, ou seja, joga em 5-4-1, com os laterais em profundidade e em largura, que joga muito bem a construir, com dois médios que gostam de jogar e que tem três homens na frente que são perigosos.»

HISTÓRICO DE CONFRONTOS:

Este será o jogo número dez para a Liga entre os dois conjuntos. A história mostra uma superioridade quase total do Benfica que nunca perdeu contra o Desportivo das Aves: venceu em oito ocasiões e empatou apenas por uma vez. A igualdade (a quatro golos) aconteceu em maio de 2001, precisamente na Vila das Aves.

Fonte: https://maisfutebol.iol.pt

 

Vitória histórica do Benfica na Turquia

15.02.19, João Silva

O Benfica foi à Turquia arrancar uma importante e histórica vitória por 2-1 sobre o Galatasaray, em jogo dos 16 avos-de-final da Liga Europa. Ao fim de oito encontros na Turquia, o Benfica conseguiu o primeiro triunfo em solo turco.

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Muito foi dito sobre a aposta de "risco" de Bruno Lage. O técnico frisou que lançar vários jovens foi “opção” e “estratégia”, e que sentiu que seria a melhor aposta para este jogo, tendo também em conta a gestão de esforço do plantel. Ficou provado que foi uma boa aposta e que a força e solidez dos jogadores da formação benfiquista veio para ficar.

Ferro, Rúben Dias, Yuri Ribeiro, Gedson, Florentino e João Félix foram titulares e têm uma coisa em comum: Todos foram formados no Seixal.

 

Apesar das muitas alterações promovidas por Bruno Lage, com vários jogadores importantes de fora, Gedson Fernandes, Yuri Ribeiro, Sébastien Corchia e Florentino Luís, assumiram a titularidade e foram personalizados, souberam sofrer e disferiram vários golpes na equipa contrária, com dois deles a dar em golo.

 

O jogo começou com o Benfica na habitual pressão alta e a jogar no erro do adversário até cerca dos 20 minutos. Os turcos superaram a apatia inicial para colocar perigo à defesa das águias que ainda assim iam dando conta do recado.

Aos 19 minutos, o francês Corchia foi decisivo num desvio importante a remate de Onyekuro que levava selo de golo. Na área adversária, Seferovic e João Félix iam apertando os defesas-centrais. Yuri Ribeiro (26’) cruzou da esquerda com Marcão a cortar com o braço. Salvio chamado à conversão da grande penalidade não falhou. Vantagem justa das águias no inferno turco. Até ao descanso o jogo foi repartido, mas sempre com o ascendente português.

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Após o intervalo uma contrariedade para o Benfica, que até acabou por equilibrar o conjunto português. Salvio lesionou-se e foi substituído por Gabriel.

A equipa de Bruno Lage dominava como queria mas, num lance em que Gedson não pressionou e Yuri foi surpreendido, o Galatasaray chegou ao empate pelo gigante Luyindama. O Benfica não acusou o golo. Com o bloco sempre subido, os encarnados passaram a jogar mais no meio-campo contrário. João Félix e Seferovic assustaram Muslera, antes do suíço fazer o seu 17º golo da temporada. Rúben Dias fez uma abertura longa para avançado helvético que aguentou a carga e disparou para o justíssimo 2-1.

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Os jovens do Seixal mostraram-se com nota positiva na Europa e calaram o inferno turco.
Em noite de estreia europeia, Florentino Luís foi o principal destaque do jogo. O médio português de 19 anos foi impressionantes dos passes e nas recuperações de bola, fez ainda dois passes para finalização e cinco desarmes. Em bom plano esteve ainda Seferovic, autor do segundo golo. O avançado suiço somou mais um golo à sua marca pessoal e conseguiu ainda conduzir os contra-ataques do Benfica e fazer três remates enquadrados.

Este resultado abre as portas da próxima fase à equipa de Bruno Lage, que se estreou nas competições europeias. Segue-se o Desp. Aves.

 

Estreia europeia de Bruno Lage com confiança mas sem euforia

14.02.19, João Silva

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O Benfica nunca foi eliminado por um conjunto turco nas provas europeias, mas apresenta um saldo negativo frente ao Galatasaray, com uma vitória e duas derrotas. A equipa de Bruno Lage seguiu para este encontro em Istambul sem vários habituais titulares, uns devido a lesão (Jardel e Fejsa), e outros por opção técnica (Grimaldo, Pizzi e Jonas).

 

Segundo o técnico na antevisão ao jogo desta quinta-feira, primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, “Estes jogadores ficaram de fora apenas por opção. A época é longa e eles fizeram algo diferente ao longo destes dois meses. Foram meses muito carregados e estamos envolvidos em três competições. Esses três jogadores ficaram em casa, mas temos um plantel que nos oferece totais garantias”.

 

Bruno Lage, que se vai estrear nas competições europeias, considerou que “os meses de dezembro e janeiro foram muito carregados”, com jogos “de três em três dias”, e salientou que a equipa técnica toma decisões em “função de diversos fatores”.

"Temos atenção ao esforço dos atletas, ao historial de lesões, à idade, às viagens, à forma de recuperar. São tudo pontos que nos levam a tomar determinadas decisões”, referiu.

 

Mesmo admitindo que “não tem havido muito tempo para treinar”, assegurou que os jogadores querem entrar em campo “com enorme confiança e com a mesma qualidade que têm demonstrado em Portugal”.

 

O Galatasaray tem uma grande equipa, um enorme treinador e joga num estádio fantástico. Temos uma equipa com jogadores que têm muitos jogos internacionais. Já tive oportunidade de assistir ao vivo a jogos aqui, na Turquia, com apoio máximo à equipa da casa, mas os grandes jogadores gostam de jogar nestes ambientes”, vincou.

 

Bruno Lage foi perentório a afastar qualquer tipo de euforia no seio da equipa da Luz, confessando ainda que a estreia nas competições europeias “será um marco importante” na sua carreira, embora tenha relegado a questão para segundo plano.

 

Benfica e Galatasaray jogam esta quinta-feira, a partir das 17:55, em Istambul, num encontro que será dirigido pelo espanhol Jesús Manzano.

 

#RumoABaku

 

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