Jonas acredita que pode ultrapassar a sua melhor marca de golos de sempre numa época. O avançado do Benfica está perto dos 30, mas já aponta aos 43, mais um que os feitos pelo Grémio Porto Alegre, em 2010.
"Penso sempre em melhorar a cada temporada. Como o Benfica está, agora, apenas no campeonato, faltam 13 jogos e eu estou com 28 golos. Tomara que possa manter a média para, quem sabe, passar os números dessa temporada", referiu o jogador, em entrevista ao globoesportes.com.
Jonas é um dos jogadores brasileiros com mais golos, esta temporada, o que o leva a sonhar com uma convocatória para o Mundial da Rússia:
"Por mais que ainda não tenha sido convocado, apego-me muito ao meu momento e ao facto de [Tite, o selecionador] estar atento aos jogadores. É um objetivo meu voltar à seleção, pensando no Mundial. Estou com 33 anos, completo 34 em abril, então esta será a última oportunidade. Depois vou estar com 38, nem sei se vou estar a jogar, ainda."
Jonas ressalvou, contudo, que não se sente "injustiçado" e garantiu que, se não for convocado, apoiará a seleção canarinha "da mesma forma".
Até porque a vida no clube o preenche. Jonas admitiu estar "muito feliz" no Benfica e já pensa no futuro. "Tenho mais um ano de contrato, mas claro que vai depender muito de como terminar esta temporada, como vou estar na outra. A minha relação com o presidente é maravilhosa. Se for ampliar meu contrato, é porque tenho feito bons trabalhos. Caso contrário, terminar aqui tem passado pela minha cabeça", assumiu.
Apesar da felicidade na Luz, Jonas não teve dificuldades em eleger a maior deceção que viveu desde de águia ao peito: a campanha desastrosa do Benfica na Liga dos Campeões, na presente temporada.
"Foi minha maior deceção aqui no Benfica porque, nos anos anteriores, fizemos boas campanhas na Champions. E aí cria a expectativa de, a cada ano, chegar mais longe. Nos dois últimos anos, chegámos aos 'oitavos' e aos quartos de final. Como este ano foi atípico, porque perdemos os seis jogos, foi muito frustrante e dececionante. Nós todos, presidente, jogadores, ficámos muito tristes pela campanha", frisou.
Jonas encontrou vários motivos para o "desastre" europeu, com seis derrotas em seis jogos, 14 golos sofridos e apenas um marcado, com uma humilhante goleada, por 5-0, em Basileia, à mistura.
"Não estivemos mesmo à altura da competição, não fizemos bons jogos. Não tivemos qualidade, concentração. Foi uma soma", explicou o goleador. "Perdemos para os dois rivais com quem poderíamos estar a lutar pela qualificação. Isso deixou-nos muito em baixo".