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Da promessa de uma goleada tranquila na primeira parte à intranquilidade e incerteza do resultado na segunda metade. Foi entre estes dois extremos que oscilou o Benfica na recepção ao Olhanense.
Um entrada no jogo de alto nível, com dois jogadores em evidência: Maxi Pereira, regressado ao lado direito da defesa, depois de uma lesão, mas, fundamentalmente, o jovem Rodrigo, autor dos dois golos e uma aposta ganha de Jorge Jesus. Aimar e Gaitán foram as restantes novidades do técnico em relação ao jogo com o Beira-Mar.
Os dois golos foram desenhados no flanco direito do Benfica. No primeiro, Rodrigo isolou-se perante Fabiano e, com o pé esquerdo, dirigiu a bola para o poste mais distante da baliza, inaugurando o marcador com um golo soberbo.
No segundo, cabeceou sobre a linha, após um grande sprint e cruzamento de Maxi. Foi o segundo remate do encontro para os “encarnados”, que alcançavam uma eficácia de 100 por cento na finalização.
Uma vantagem confortável, que permitiu à equipa do Benfica baixar o ritmo e ceder alguma iniciativa ao Olhanense. Mas os algarvios não estavam preparados para responder e a reacção traduziu-se num vazio atacante, com a excepção de um tímido e inofensivo remate de Wilson Eduardo, aos 25’.
Após o intervalo, em apenas dois minutos, O Olhanense agitou o jogo, quando um erro colectivo da defesa benfiquista deixou o lateral João Gonçalves cruzar na direita para Wilson Eduardo, sem oposição, finalizar.
Este golo dos Algarvios, criou alguma intranquilidade ao Benfica. Por outro lado o Olhanense acreditou que podia chegar ao empate, mostrou-se mais atrevido e, acima de tudo, agressivo, travando, por todos os meios, as tentativas do Benfica para alcançar o golo da tranquilidade. Este chegou a ser festejado na Luz, aos 69’, mas foi anulado a Cardozo, por um fora-de-jogo inexistente.
A incerteza prosseguiu até final e Djalmir ainda fez gelar o estádio, em tempo extra, num remate interceptado por Luisão.
A missão foi cumprida: Conquistar os três pontos e não deixar fugir o FCPorto, que já tinha ganho nesta jornada. Agora é pensar no Basileia, onde o Benfica pode, desde já, garantir o apuramento para os oitavos-final da Champions.
Força Benfica!
Andebol
O estatuto do Benfica extravasa as nossas fronteiras. Será talvez um dos “produtos” nacionais mais reconhecidos, e com todo o mérito, porque justificado nas vitórias desportivas.
Como em tudo na vida, o estatuto implica responsabilidade equivalente. E por isso, não importa o ano, ou a competição, ninguém aceitaria, muito menos os adeptos, que o Benfica deixasse de ser candidato ao topo de todas as competições.
Felizmente, para já, tudo vai bem. Na Liga dos Campeões, o Benfica é líder destacado do grupo, de que faz parte, não esqueçamos, o Manchester United, finalista vencido da última edição.
Aqui chegados e tal qual disse o Cardozo, nosso goleador de serviço, também eu sonho com uma presença na final, em Munique
Na Taça de Portugal o Benfica venceu em Portimão, e segue na eliminatória contra a Naval. E para o campeonato, lá ombreamos com o Futebol Clube do Porto, no primeiro lugar da tabela classificativa, depois de uma vitória difícil em Aveiro. Por tudo isto, podemos dizer que o Benfica se tem comportado à altura dos seus pergaminhos.
Continue então o Jorge Jesus a treinar a equipa como tem feito, e a distrair-se menos com a política, para que não foi talhado, e lá mais para o fim, acredito, teremos muitas razões para festejar.
Nuno Melo
Rui Costa viveu vários momentos no actual Estádio da Luz, uns ainda como jogador, outros já como administrador do Clube. Em declarações à Benfica TV, o Maestro recordou as experiências vividas no recinto, mas também no velhinho palco dos “encarnados”.
“São dois estádios completamente diferentes. Um era extraordinário pela magia e grandeza que tinha. Este é extraordinário pela beleza e modernidade que apresenta. São dois estádios magníficos e é difícil escolher entre um e o outro, entre a história e magia do antigo e a beleza e o conforto deste”, afirmou.
“Faz agora oito anos e continua a ser dos mais modernos que há no mundo do futebol. Isso significa que o projecto foi bem feito. Ao ter feito esta obra, o Benfica acompanhou a modernização no mundo do futebol e oferece aos adeptos um estádio que se podem orgulhar. É um dos mais bonitos estádios do mundo e creio que isto é também importante para os adeptos”, prosseguiu.
Rui Costa recuou no tempo e mostrou-se contente com o que viveu nos dois palcos do Benfica. “Um marca o início e o outro marca o fim da minha carreira. Num fui campeão do mundo, noutro perdi o Campeonato da Europa, mas acabei por seu muito feliz nos dois. Tive esta grande felicidade de poder ter vivido como intérprete nos dois campos”, recordou.
Jorge Jesus optou por gerir o plantel e sentar no banco alguns dos jogadores titulares, casos de Aimar, Gaitán e Javi Garcia.
O Benfica entrou forte e pressionante, mas sentiu dificuldade em criar oportunidades, uma vez que a equipa do Beira-Mar revelou sempre grande rigor nas marcações. Sinal que confirmava o estatuto de defesa menos batida da prova no início da jornada.
Num jogo que se revestia de grande importância e alguma dificuldade, a equipa do Benfica respondeu com classe, rubricando na Suiça uma exibição personalizada e com grande maturidade.