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O Maior Clube do Mundo

O Maior Clube do Mundo

Champions: Tudo ou nada em Manchester

31.10.17, João Silva

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A Liga dos Campeões entra na segunda volta da fase de grupos. O Benfica, último do grupo com zero pontos, está numa situação muito complicada para evitar já o afastamento desta prova. Precisa obrigatóriamente de vencer em Old Trafford.

Um empate poderá adiar matemáticamente a decisão, caso o Basileia não ganhe ao CSKA.

No limite podem ficar decididos os dois lugares de apuramento nesta ronda, com a qualificação de Manchester United e Basileia. Para isso basta vencerem ambos em simultâneo, sendo que o United até pode passar empatando, se o Basileia vencer o CSKA Moscovo. E os suíços podem passar ganhando mesmo que o United não ganhe ao Benfica, desde que o Man United não perca. Isso significaria, obviamente, a eliminação do Benfica, que também estaria em maus lençóis para disputar o terceiro lugar e o acesso à Liga Europa.

Na Conferência de Imprensa de antevisão da partida, Rui Vitória afirmou que "Temos a noção de que este jogo é importante, mas vamos para a luta, vamos fazer pela nossa vida, vamos trabalhar muito, acreditar naquilo que estamos a fazer, nas nossas capacidades, nos nossos jogadores e não precisamos de algo especial a não ser acreditarmos todos que é possível". 

Quando questionado sobre a estratégia a utilizar para o embate com o Man United, respondeu que "Em outros momentos na Liga dos Campeões, e em alturas em que até tivemos os resultados mais agradáveis, foi praticamente sempre a jogar com dois homens mais à frente… No Atlético de Madrid, no Zenit, em Munique… Vamos analisar e escolher a melhor estratégia – para mim já está definida –, que não tem a ver com jogar com dois ou com um. Tem a ver com a postura coletiva e, mais do que no sistema, assenta num grande rigor tático, numa concentração máxima para que no processo defensivo conseguirmos realizar as ações necessárias para resolver as questões que se apresentarem, e no ponto de vista ofensivo aproveitar as poucas oportunidades que existem neste tipo de jogos… ou seja, grandes níveis de eficácia. A equipa está preparada para jogar de várias formas"

 

#CarregaBenfica

 

Passado, presente e futuro

31.10.17, João Silva

Luís Filipe Vieira, de 68 anos, entrou no Benfica como dirigente em 2001, mas foi a 31 de outubro de 2003 que chegou à liderança, na qual permanece há 14 anos consecutivos, o que faz dele o presidente em funções durante mais tempo.

Quando se assinala os 14 anos à frente do Sport Lisboa e Benfica – foi eleito pela primeira vez com 91,74% dos votos, sucedendo a Manuel Vilarinho –, os meios do Clube mostram-lhe o passado, o presente e antecipam-lhe o futuro da obra de Luís Filipe Vieira.

Futebol e modalidades: um mar de êxitos em todas as frentes

Luís Filipe Vieira é nome ligado a sucessos, mas também à ideia de ter reanimado o Clube, devolvendo-lhe credibilidade após um período muito negro, não só no plano desportivo, mas também financeiro.

Durante este período, o 33.º presidente do Benfica levou a equipa de futebol à conquista de 20 troféus, conseguindo um Tri que lhe escapava há 39 anos e, nas páginas da história, fica para sempre conhecido como o pai do Tetra.

Aos seis campeonatos na era Vieira somam-se ainda três Taças de Portugal, sete Taças da Liga e quatro Supertaças Cândido de Oliveira, que elevam para 20 o número de troféus do atual presidente, que, neste período, ainda viu o Benfica chegar a duas finais europeias - da Liga Europa - em 2013 e 2014. 20 troféus, um número que não pára de aumentar e trouxe de volta a hegemonia do Benfica em Portugal.

Ponto de ordem tem sido também a manutenção da matriz eclética do Benfica. São dezenas as modalidades desportivas em atividade e, ao todo, 748 títulos conquistados desde que Luís Filipe Vieira chegou à presidência do Clube. 16 êxitos internacionais, 413 nacionais e 319 regionais e ainda a aposta nas modalidades olímpicas, promovendo a aposta contínua em atletas de referência mundial.

Caixa Futebol Campus sempre a crescer 

O sonho de erigir um centro de treino com as condições necessárias para o desenvolvimento de jovens jogadores e que também servisse de caixa-forte para a equipa profissional de futebol foi tornado realidade no dia 22 de setembro de 2006. Apesar de o conceito permanecer inalterado desde o primeiro dia – Formar a Ganhar –, muita coisa mudou no Seixal. Gradualmente, várias obras têm sido levadas a cabo com o intuito de melhorar as instalações do Caixa Futebol Campus.

11 anos depois, e mais do que nunca, o Caixa Futebol Campus está de boa saúde e recomenda-se. O investimento feito no aumento do número de camas, do alargamento do refeitório e da criação de um edifício para a parte técnica, aliado ao projeto do Colégio, vem reforçar a vontade do presidente de tornar o Seixal “o coração do Benfica”.

Leiam tudo aqui

Fonte: SLBenfica.pt

 

22 convocados para Manchester

30.10.17, João Silva

São 22 os jogadores que Rui Vitória, decidiu incluir na convocatória para o desafio de terça-feira (19h45), em Old Trafford, diante do Manchester United, na 4.ª jornada do Grupo A da Liga dos Campeões.

A equipa benfiquista viajou para Inglaterra em voo charter durante a manhã desta segunda-feira.

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Às 17h30, no estádio do United, realiza-se a conferência de Imprensa do técnico das águias e de um jogador, seguindo-se, às 18h00, o treino de ambientação a Old Trafford.

LISTA DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Svilar, Júlio César e Bruno Varela;

Defesas: Lisandro, Grimaldo, Douglas, Eliseu, Jardel e Rúben Dias;

Médios: Fejsa, Filipe Augusto, Samaris, Zivkovic, Salvio, Pizzi, Cervi e Diogo Gonçalves;

Avançados: Raúl, Jonas, Gabriel, Seferovic e Rafa.

 

Benfica - Feirense

27.10.17, João Silva

O Benfica recebe hoje o Feirense no Estádio da Luz às 19h00, na 10. ª jornada da Liga NOS, e o Site Oficial recorda-lhe o historial dos onze duelos entre as duas equipas, sendo o saldo amplamente favorável às cores benfiquistas: 10 vitórias e apenas um empate.

Apertando a malha e cingindo a análise apenas aos compromissos em casa na I Liga, o aproveitamento das águias é de 100 por cento: cinco jogos, cinco vitórias.

 

CONFRONTOS EM CASA NA LIGA

2016/17     BENFICA 4 – Feirense 0

2011/12     BENFICA 3 – Feirense 1

1989/90     BENFICA 3 – Feirense 1

1977/78     BENFICA 2 – Feirense 0

1962/63     BENFICA 6 – Feirense 0

 

Despromovido em 2012, o Feirense regressou ao escalão principal do futebol português em 2016/17. A última vez que o conjunto de Santa Maria da Feira visitou o Estádio da Luz foi na tarde de 2 de outubro de 2016, na 7.ª jornada do campeonato.

Firme na campanha que terminaria com a conquista do Tetracampeonato, o Benfica desembaraçou-se do opositor de turno com um resultado folgado: 4-0. Luís Aurélio (na própria baliza), Salvio, Cervi e Grimaldo foram os marcadores dos golos. 

Benfica e Feirense já se defrontaram onze vezes, dez das quais no âmbito da principal competição nacional – a exceção remonta a um desafio da 5.ª eliminatória da Taça de Portugal, na época 2007/08, que se saldou numa vitória das águias por 1-0 (golo de Óscar Cardozo aos 51’).

Fazendo contas a bolas que entraram nas balizas no conjunto de 11 jogos em que foram adversários, os números são estes: o Benfica marcou 30 golos e sofreu apenas 5.

 

#CarregaBenfica

#RumoAoPenta

 

Rúben Dias: “O que Rui Vitória me disse marcou-me muito"

26.10.17, João Silva

Rúben_Dias.jpgRúben Dias partilhou, em entrevista à BTV, a mensagem de estímulo que recebeu do treinador do Benfica quando este o lançou na alta-roda ao lado de Luisão, o central com quem sempre procurou aprender.

Titular nas últimas três partidas do Benfica, um ciclo que incluiu estreia absoluta na Liga dos Campeões e logo com um adversário do tamanho do Manchester United, Rúben Dias partilhou as palavras de estímulo e de orientação que recebeu de Rui Vitória, o treinador que o lançou na alta-roda do futebol.

Formado no Caixa Futebol Campus, o defesa conta que “não foi nada fácil chegar onde estou. Agora é que vai começar. Estou onde sempre quis estar e tenho a oportunidade que sempre quis, de fazer tudo o que estiver ao meu alcance por este clube. A partir de agora é só olhar para cima”, garantiu, seguro de que “o trabalho desenvolvido foi o correto e é para manter”.

Mas há mais confidências neste testemunho do jovem central: a 14 de maio de 2005, quando viu Luisão marcar um golo que valeria um título nacional e se sentiu abraçado pela vibração do universo benfiquista, tudo ficou claro na mente de Rúben. Leia tudo aqui.

 

Até que enfim que cá vieram!

20.10.17, João Silva

caso_dos_emails.jpg

Depois de serem noticiadas e confirmadas buscas da Polícia Judiciária (PJ) no Estádio da Luz e na casa de responsáveis do futebol benfiquista - além do presidente, Luís Filipe Vieira, também o assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, e Pedro Guerra, até há pouco tempo diretor de conteúdos da BTV, receberam a visita dos inspetores da PJ, no âmbito do famigerado “caso dos e-mails”, a reação oficial do Benfica foi de satisfação. “Até que enfim que cá vieram!

As buscas ocorrem uns dias depois de João Correia, porta-voz da equipa de advogados do Benfica, ter desafiado o MP e a PJ a resolverem de uma vez por todas o caso dos e-mails.

De acordo com o comunicado emitido pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, os “mandados de busca domiciliária e não domiciliária são relativos à investigação em curso pelos crimes de corrupção passiva e ativa por parte de um suspeito”.

Ao todo, terão existido dez buscas em vários locais distintos (Lisboa, Coimbra, Corroios, Santarém, Gaia e Guimarães), tendo estado envolvidos na operação 34 elementos: quatro magistrados do Ministério Público (MP), dois juízes de instrução e 28 funcionários da PJ, incluindo inspetores e peritos financeiros, contabilísticos e informáticos.

Para já, só um foi constituído arguido: Paulo Gonçalves. E isto porque o estatuto de advogado assim o obriga, quando alvo de buscas.

João Correia, em declarações à BTV, garantiu que “a celeridade nas investigações é ponto de honra” para o Benfica. Perante as insinuações, as sugestões que eram feitas relativamente a factos fraudulentos praticados pelo Benfica, queríamos avidamente que o único meio para destruir - repito, destruir - essas acusações fosse o que se passou aqui hoje! Queríamos que a Polícia Judiciária cá viesse para verificar em pormenor se era verdadeiro ou falso tudo aquilo que nos é imputado. Este é o único meio possível e estávamos desejosos que isto acontecesse. Esta era a única forma e o único veículo para destruir as sistemáticas ofensas ao Benfica”.

Completou, com uma farpa ao FC Porto: “Estamos cansados - e eu falo até como cidadão - de verificar que a cada semana se anuncia a prática de crimes na semana seguinte. Isto é único, não conheço nenhum país civilizado onde isto seja possível. E tudo continua na paz do senhor. Estamos cansados e a minha expressão é ‘até que enfim’ que a Polícia Judiciária tomou, e bem, o encargo de vir aqui apurar, através dos elementos que constam das nossas instalações, se existe um qualquer indício da prática de um crime de corrupção ou de influência perversa nos resultados desportivos. Oxalá que agora concluam rapidamente e de forma muito rigorosa e definitiva se há ou não há qualquer corrupção desportiva por parte do Benfica. Se se verificar que existe, então que o Benfica seja punido. Se se verificar que afinal tudo não passou de uma sistemática, dirigida e dolosa campanha contra o Benfica, eu tenho muito pena, mas alguém terá de ser fortemente castigado.”

 

Souness e as memórias do Benfica

19.10.17, João Silva

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 Graeme Souness acaba de lançar uma biografia («Futebol: a minha paixão, a minha vida»), na qual recorda a passagem pelo Benfica.

«Percebi rapidamente que o Benfica era como o Rangers, Celtic ou Man Utd de Portugal. Com um apoio enorme, mas também com expectativas elevadas. Eles estavam em sétimo lugar e na minha primeira época acabámos em segundo», começa por relembrar.

Souness defende as contratações de jogadores britânicos como Dean Saunders, Brian Dean, Mark Pembridge ou Michael Thomas, dizendo que queria jogadores «sólidos e fiáveis».

Mas na sua biografia o técnico fala sobretudo de Vale e Azevedo e dos problemas financeiros que o Benfica tinha então.

«Cheguei ao estádio, de manhã, e vi os jogadores desmoralizados. Perguntei o que se passava ao diretor, um antigo jogador do clube, colega de Eusébio, natural de Moçambique (ndr. provavelmente será Shéu Han). Ele disse-me: "Mais uma vez os jogadores não receberam os ordenados". Liguei ao presidente e disse-lhe: "Os jogadores estão em baixo e não vou conseguir nada deles esta semana se não receberem". Responde-me ele: "Mas eu estive com o diretor aqui ontem e entreguei-lhe os cheques. Não percebo o que se passa". Desligo o telefone e falo com o diretor: "Ele diz que esteve contigo ontem e deu-te os cheques em mão". "Não vou ao escritório dele há meses", responde-me ele.»

«Por vezes a situação tornava-se embaraçosa, por não pagarmos os jogadores contratados. Tínhamos uma dívida de dois milhões de libras ao Manchester United, por causa do Poborsky, e eu recebia chamadas de Inglaterra a perguntar se Vale e Azevedo ia pagar. Na altura não fazia ideia de que não tínhamos dinheiro, não fazia ideia que ele estava a tirar dinheiro do clube», garante Souness.

«Tive de recorrer à UEFA para receber a minha indemnização, e mesmo assim não recebi tudo, o que me desapontou», completa o escocês.

Souness recorda ainda que, nessa altura, foi aconselhado por um amigo, Ray Clarke, a observar um avançado do Heerenveen. 

«Fui à Holanda e fiquei extremamente impressionado, pelo que convenci o presidente a ir comigo ver o jogador e perceber porque devíamos contratá-lo. Apanhámos um avião da KLM para fazer a viagem Lisboa-Porto-Amesterdão. Na manhã da viagem o Ray disse-me para vermos se ainda ia haver jogo, pois existia o risco de ser adiado devido ao nevoeiro. Vimos isso ainda em Lisboa, e o jogo continuava marcado. Ao chegarmos ao Porto recebi a informação, pelo Ray, de que o jogo tinha sido adiado. Saímos do avião e voltámos de carro para Lisboa. O avançado que o Benfica falhou? Ruud van Nistelrooy.»

Souness diz que «foi um privilégio treinar um clube como o Benfica», e até admite que gostou de Vale e Azevedo, mas também diz que nunca olhou para o título como um objetivo realista.

«Nunca íamos ser campeões. Podíamos conseguir uma aproximação ao FC Porto, o clube dominante, mas existia sempre a sensação de que não teríamos o tratamento justo por parte de alguns árbitros no norte, onde estava o poder do futebol português», refere.

O antigo treinador fala ainda de Hugo Leal, que apareceu então na equipa principal do Benfica.

«Assim que entrou na equipa o empresário aparece a bater à porta, pois ele teve boas críticas. Mais tarde jogou no Atlético de Madrid e no Paris Saint-Germain. Era como o Brian Laudrup, do estilo driblador, com enorme potencial. Fez alguns jogos, recebeu elogios e o empresário já estava a pedir um novo contrato. O presidente deu-lhe um novo contrato e depois apareceu um BMW branco, novo, na garagem. Lembro-me de estar a regressar a casa, após um jogo fora, e ver na autoestrada vários jogadores na berma, com esse BMW enfiado nas barreiras de segurança», recorda Souness.

«Esta história da passagem pelo Benfica, de dar muito a alguém demasiado cedo, cada vez mais se aplica ao nosso futebol. Mimamos os jogadores e depois eles acabam com um problema de atitude, porque toda a gente na rua os respeita, mas não pelo que eles conquistaram no desporto, mas sim pelo estilo de vida e o dinheiro que o futebol lhes deu», conclui.

Fonte: http://www.maisfutebol.iol.pt

 

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