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O Maior Clube do Mundo

O Maior Clube do Mundo

Oportunidade histórica

24.03.11, João Silva

 

 

 

Após uma noite de sofrimento em Paris, o Benfica atingiu, pelo segundo ano consecutivo, e pela quarta vez nas últimas seis temporadas, os quartos-de-final de uma competição europeia.

A entrada nos oito melhores da Liga Europa trouxe, naturalmente, uma grande alegria à Família Benfiquista espalhada pelo Mundo, e muito particularmente aos emigrantes portugueses de Paris, que puderam presenciar in loco mais um triunfo internacional do seu Clube. Vivendo o Benfica à distância, muitos desses compatriotas são um enorme testemunho de amor clubista, e bem merecem que o emblema da sua paixão lhes leve o sabor das vitórias até bem perto do local onde vivem e trabalham.

 

Ultrapassada esta etapa, há que olhar em diante, e perceber que o sonho de uma conquista internacional se está a tornar cada vez mais nítido.
A Liga Europa apresenta-se este ano particularmente aberta, e uma presença na final de Dublin, tratando-se, naturalmente, uma empreitada ainda muito difícil, parece ser um objectivo inteiramente à altura da excelência que a nossa equipa já foi capaz de demonstrar.

O Benfica está, de facto, perante a possibilidade real de voltar, 49 anos depois, a erguer um troféu europeu. Não creio que tenha existido, nas últimas duas décadas, oportunidade tão clara para romper o maldito jejum imposto pelas profecias de Bela Guttmann, e devolver o Benfica ao seu destino de força universal.


Não sabemos se poderão aparecer, no futuro próximo, muitas ocasiões como esta.
E até a infeliz circunstância de nos terem afastado da discussão do título doméstico nos empurra para os braços do sonho europeu.

 

Vencer a Liga Europa não pode ser uma exigência, mas terá de ser um pedido.
Um pedido forte e sentido. Uma súplica, de todos aqueles que anseiam por uma grande conquista internacional capaz de emparelhar com aquelas que os nossos pais e avós nos contaram, e com as quais nos encantaram o espírito.

 

Eu acredito!

Analogia do PEC

23.03.11, João Silva

 

 

 

As medidas apresentadas no PEC do governo de José Socrates, foram rejeitadas pelos restantes partidos da oposição, tendo por isso levado à demissão do Primeiro-Ministro.

 

 

No Benfica, o PEC apresentado por LFV vai resistindo.


As medidas de Jorge Jesus conduziram o Benfica ao segundo lugar e acesso à Liga dos Campeões, à final da Taça da Liga e eventualmente da Taça de Portugal (2-0 ao intervalo da eliminatória com o FC Porto), também aos quartos-de-final da Liga Europa e hoje em dia são aceites sem qualquer contestação.

 

O seu governo parece ter futuro, mostra vitalidade depois de no início do ano ter conduzido o clube ao pior arranque da história; o seu governo pode não ser maioritário e capaz de fazer qualquer lei ou resultado, mas alimenta-se pelo menos de uma maioria qualificada, leia-se do apoio de futebolistas raros, capazes de golos do outro mundo.

 

 

Dublin à nossa espera

08.03.11, João Silva

 

Vamos agora ter pela frente o Paris Saint-Germain,que em 2007 eliminámos. As duas equipas subiram, consideravelmente, de potencial de então para cá, mas mesmo tratando-se de um adversário difícil (certamente mais difícil que o Estugarda), não será propriamente um “tubarão” impossível de ultrapassar.

 

Olhando aos valores individuais, talvez até seja possível atribuir algum favoritismo ao Benfica, sendo esse, porém, um exercício absolutamente redundante numa eliminatória desta natureza. Seja como for, a equipa de Jorge Jesus tem todas as condições para seguir em frente, repetindo assim a presença nos quartos-de-final da prova.

 

Estaremos, pois, confrontados com um dilema semelhante ao da temporada passada, mas agora num plano simetricamente invertido. No momento actual, julgo que, a ter de estabelecer prioridades para o que resta da temporada do Benfica, elas deveriam ser canalizadas para a frente europeia.

 

Escrevo isto porque tenho a profunda convicção de que, apostando anímica e fisicamente todas as suas energias nesta prova, o Benfica poderá ganhá-la. E ganhar uma Liga Europa seria, mais do que qualquer triunfo intra-muros, o devolver do Clube aos andares cimeiros da sua história, e o cumprimento do destino para que nasceu.

 

Seria, também,o prémio justo para uma fantástica equipa construída e trabalhada por Jorge Jesus, e o corolário de um percurso de recuperação institucional e desportiva desenvolvido pelo Clube na última década, do qual a figura do presidente Luís Filipe Vieira não pode, obviamente, ser dissociada.

 

Tanto um como outro, bem mereciam um título europeu. Não menos o merecia o povo benfiquista, sobretudo aqueles que, como eu, já não chegaram ao Mundo a tempo de ver José Águas com a Taça dos Clubes Campeões Europeus nas mãos.

 

Fonte: SLBenfica

 

SC Braga 2 - SL Benfica 1

07.03.11, João Silva

O Benfica ontem em Braga terá definitivamente perdido a hipótese de revalidar o brilhante título da época passada.
Um campeonato que só é perdido pela equipa que melhor futebol pratica em Portugal, a milhas de qualquer outra, que só não ganha mais porque neste pais de interesses, a começar na política, as influências valem mais do que se faz no relvado.

 

 

Não conseguir ser campeão nacional, num campeonato completamente corrompido desde o inicio da época, acaba por não ser assim tão frustrante.
Não me é possível compreender como é que se pode exultar com este tipo de conquistas. Isto não é uma desculpa nem é ver as coisas pelo lado que dá mais jeito, é simplesmente um facto.

Até quando as Instituições deste Pais, vão continuar impunemente a assistir a este clima de guerrilha que a equipa do Benfica é alvo, quando se desloca a determinados estádios? Onde jogadores e dirigentes são agredidos das bancadas, em comportamento inaceitável, cobarde e violento dos adeptos de determinados clubes?
Será este o exemplo de desporto que queremos?

 

 

 

Em relação ao jogo em si, quero louvar a atitude dos jogadores, tiveram garra e vontade em vencer, que perante o clima de provocação do adversário, bem como dos  objectos que foram arremessados das bancadas, conseguiram manter uma postura que dignifica o Manto Sagrado que envergam. Isso para mim é o mais importante.

 

Esta época está longe de estar terminada e nós como Benfiquistas só temos de apoiar a equipa até ao último jogo e mostrar que estamos unidos, que não nos deixamos ir abaixo por estas vergonhas, grandes vergonhas que só podem deixar o país de tanga moral perante a Europa. Temos que lutar sempre pela verdade e pela seriedade!

 

Sinto um imenso orgulho em ser Benfiquista!